Agora a pouco, enquanto, caminhava até o portão para apagar o holofote, comecei a sorrir ao pensar na conversa online que mantive com um amigo, sete ou oito anos, mais novo que eu, assim como outros com quem convivo e que vivem reclamando de dores físicas, aqui ou acolá e então, como não sorrir para esta bênção que é a minha estrutura física que, apesar de estar permanentemente seguindo o tempo nos seus desgastes estéticos, ainda me poupa, não acrescentando dores provenientes de um também natural desgaste ósseo, muscular e etc., e tal.
O sorriso de alegria e gratidão pela genética, não me exime em sentir apreensão, afinal, creio que quando sentir alguma dor, esta me será fatal, enquanto os achacados de todos as dores possíveis e imaginárias, parecem ter uma resistência fantásticas em relação a nós, privilegiados dos não “ais”cotidianos.
Eles andam, fazem ginásticas, vivem em consultas médicas, fazem mil exames, mas quem morre primeiro, são os “fodões” que nada sentem, nada tomam e nada fazem, como eu.
Portanto, não se espantem se em certo amanhecer, o teclado da Regininha, finalmente, se aquiete, silenciando o canto dos passarinhos e a narrativa dos voos das borboletas, abrindo espaço para outras novas formas de poetizar a beleza da vida, afinal, os sensíveis e resistentes, sempre existirão, assim como os “doloridos”, também.
BOM DIA, com dores ou não, mas com a certeza absoluta de que a vida é bonita e é bonita !!!
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