Hoje amanheci pensando que precisamos deixar de olhar apenas para o nosso umbigo, afinal, viver é bem mais que focarmos em nós mesmos.
Existe um universo de possibilidades a ser explorado, cujas descobertas certamente, nos trarão muitas benécias, além do apenas desejado pelas nossas egoístas mentes.
E aí, não espere do mundo o que você não é capaz de oferecer ou não espere o que você jamais se predispôs em doar.
Mas não estou falando de dinheiro e favores, estou me referindo a atenção sincera e desinteressada, desprovida da sombra megalomaníaca de seu ego que tudo que verdadeiramente deseja é manter um aparato de pessoas dependentes e enfraquecidas ao seu redor.
Não falo com argumentos teóricos e sim, embasada em experiências pessoais que me horrorizaram quando me dispus a conhecer, bem mais do que o espelho refletia.
De um modo geral, somos egocêntricos, inseguros e egoístas, o que não é de tudo ruim, afinal, são ingredientes para uma razoável sobrevivência sistêmica, mas é preciso que estejamos vigilantes para não nos excedermos para não nos tornarmos carrascos, travestidos de falsa bondade.
Estaremos bem, sempre que possamos compreender que a nossa importância só é válida se além de nós, formos agregativos aos demais de forma espontânea e sincera.
Reparem que todo egoísta contumaz, costuma ter sua vida íntima, absolutamente fantasiosa, moldada a tão somente, servir de cenário as suas representações.
A megalomania destrói antes de tudo o próprio núcleo da criatura, fazendo dela ora vítima, ora déspota, mas jamais um ser humano livre e verdadeiramente integrado.
Aliás, ele nem pensa nisso, só sente seus efeitos que geralmente é sufocado com algum aditivo consolador e a lista é grande e farta.
E para tal, não se iludam que apenas os abastados financeiramente e de poderes sobre os demais, sejam acometidos deste desvio de funções cognitivas, bastando que se olhe ao redor e logo se é possível encontra-los aonde menos se espera.
E aí, penso que se nada podemos fazer para ajudar estas pobres criaturas, cuidemos de nós, afim de jamais chegarmos a esta miséria humana que destrói o melhor de nós mesmos que é justamente a liberdade de ser e de poder de verdade agregar algum valor humanitário à vida.
Estamos de passagem, mas não a passeio, viemos com propósitos evolutivos bem determinados pela própria natureza existencial.
Descobri fascinada há muitos anos passados, que sempre existem folhas em branco em nossas vidas, esperando um novo e surpreendente capítulo.
Precisamos ser por todo o tempo, luz nas nossas trevas, afinal, energias vibrantes não nos faltam.
Bom dia!
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