Neste amanhecer acordei pensando no quanto já escrevi sobre o amor ao longo de minha vida, tema inesgotável e estimulante, consolador, apaziguador, contínuo inspirador, capaz de mantér um olhar sempre esperançosamente sereno sobre um possível amanhã.
Quando jovenzinha, fiz dos ingênuos poemas, rios caudalosos de sonhos coloridos, induzida como a maioria das jovens da época pelos filmes hollywoodianos com suas músicas, danças e locais fascinantes, que faziam brilhar meus olhinhos sonhadores.
O tempo foi passando, eu crescendo e os textos foram surgindo e fui percebendo que podia sentir a poesia neles, como uma marca que hoje, compreendo ter me acompanharia vida afora.
Como escrever sobre o amor, sem poesia?
Como pensar em amar e ser amado sem gratidão?
Como querer ser feliz, sem se doar?
“Eu sei que vou te amar por toda a minha vida”, nada mais representa que um discurso, bonito e envolvente, mas, “amei por toda a minha vida”, é um conjunto de ações e intenções que ao se somarem, nos identificam.
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