terça-feira, 2 de maio de 2023

OH! MÃE DIVINA, ROGAI POR NÓS...

O dia amanheceu chuvoso e meio borocoxô, tentei achar uma música que desse uma incrementada neste ambiente chatinho, mas nada me atraiu ou inspirou.

De repente, relendo algumas grandes figuras nacionais que a maioria do povo desconhece, já que somos um país sem memórias, percebo o quanto desperdiçamos em talentos e inteligências, mas acima de tudo de mentes saudáveis que passaram suas vidas num aperfeiçoamento constante, tão somente em prol dos demais, justo por compreenderem o quanto seus conhecimentos poderiam agregar em lucidez e amplitude de visão.


Percebo mais uma vez que estou fora do contexto, não por falta de base agregadora, mas por total incompatibilidade com regras e princípios totalmente contrários as linhas que poderiam levar a um desenvolvimento sustentável de meu país e cidade, como não aprendi a simplesmente aceitar, numa omissão cruel, opto em continuar com os recursos que disponho, semeando aqui e acolá, minhas sementinhas de amor, capazes de ajudar na sedimentação de qualquer ser humano.

Pode parecer nos dias atuais, tolice, mas ainda não se criou nada mais poderoso que o amor, sentimento gerador da gratidão e este, senhor poderoso que leva a criatura humana a desejar preservar o tudo que lhe cerca, começando por si mesmo.

Principio básico desta tão falada sustentabilidade, base forte que impede o desenvolvimento da violência de todos os níveis, renovador contínuo do senso de pertencimento próprio, assim como em relação ao tudo mais.

O amoroso e grato, não fere, não mata, não faz chorar.

Chove lá fora e neste instante, chora meu coração de apenas uma pessoa que desejou sempre muito que a destruição social não chegasse a Itaparica, celeiro de beleza, cultura e riquezas, mas chegou devagar, invadindo, corroendo, matando e aos sobreviventes, aprisionando.

Mais um mês dedicado a “Maria” começa, sob a hedge da mentira, do engodo, do flagelo, do falso brilho, da ganância, da inconsequência.

Perdoa-os senhora Mãe de Deus, pois, não sabem o que fazem, afinal, nada mais são, que famintos ratos dos porões dos poderes.

Suas cores variam, seus poderes também e a todos contaminam.

Oh! Mãe, rogai por nós...

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