Às vezes, lutamos tanto e por tantos anos por uma causa, que o desalento nos ronda, insistindo em querer enfraquecer os nossos propósitos, levando-nos a pensar sofrendo, que neste mundo egoísta e cruel, não há lugar para o justo e o nobre.
Que bom que é só as vezes, pois, a força do querer é mais poderosa que a dolorosa solidão que se estar lutando numa arena repleta de público e de gladiadores, esperando que caiamos para que, finalmente, os leões nos devorem.
A persistência é a alma dos grandes propósitos e quando, a primeira vitória chega, por menor e aparentemente sem grandes repercussões, a porta da vitória começa a se abrir, mesmo que discretamente, deixando adentrar a sabedoria da justiça, que muitas vezes tarda, se induz a cegueira e a surdez, mas um dia se liberta.
O excesso de burocracia, promoveu sempre as injustiças e os crimes de variados teores, principalmente nos órgãos públicos, flagelando as camadas mais sofridas dos cidadãos brasileiros, mantendo através de uma corrupção cada vez mais agressiva, as gavetas e as consciências fechadas, daqueles que deveriam preservar o ilibado.
Finalmente, uma gaveta não se fechou e a partir daí, um crime sem perdão, não se repetirá, já que os criminosos agora compreendem que estão sendo duplamente monitorados.
Este texto foi escrito na noite de ontem, quando recebi uma cópia da notificação do Ministério da Educação- alertando ao sr. Prefeito de Itaparica, sr. José Elias das Virgens Oliveira, quanto ao cumprimento da legislação relativa ao Programa Nacional de Alimentação Escolar-PNAE e suas penalidades em caso de não cumprimento da mesma..
Essa notificação é o atestado da seriedade das denúncias feitas nas redes sociais e que, na maioria das vezes são consideradas, apenas atos políticos da oposição, desfocando-se o cerne das questões relevantes ao bom andamento dos programas sociais públicos.
Nosso único interesse é acabar com a fome e a dolorosa desigualdade social, deste nosso pequeno e abençoado paraíso.
"Que esta, seja uma pratica diária sem interrupções, já que a fome não espera, adoece e mata.
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