terça-feira, 19 de julho de 2022

 O QUE SERÁ?

Nesta manhã que começa a deixar sua luz, iluminar um novo dia, cá estou já há algum tempo, em absoluto silêncio pessoal, sem qualquer música, tão somente, escutando um a um, os sons que compõem a sinfonia de um novo amanhecer, mas que também, são meus velhos conhecidos, cada qual, com suas especificidades, adentrando em mim, provocando um despertar particularmente estranho, diria, bem diferente dos infinitos outros amanheceres desta minha vida, sempre surpreendente.

Pressinto mudanças em mim, ainda não as tenho claras em minha mente, mas com certeza, posso senti-las como em tantas outras situações em que distraída com as coisas do mundo, não dei a devida atenção, deixando que em dado momento fosse por elas invadida, quando na realidade, incansavelmente, sinais me foram enviados.

Terei o dia inteirinho para tentar identificar este quase incômodo que ora sinto, trazendo para a luz de mais um amanhecer cognitivo, uma nova visão de mim mesma.

A “coisa”, deve ser séria, afinal, nem mesmo a Chopin, foi dada a permissão de em meus ouvidos e alma adentrar...



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