sexta-feira, 29 de julho de 2022

DE MULHER E ONÇA, TODAS NÓS TEMOS UM POUCO

Estou aqui pacientemente esperando mais um capítulo da novela “PANTANAL”, só para ver as paisagens, as interpretações e fingir que não há nenhuma conotação política tendenciosa na maioria dos diálogos, mas enfim, é bonito de se assistir, levando-nos inclusive a lembrarmos das delícias do sexo que antes do viagra, podia até falhar vez por outra, mas era bom demais, pois, era recheado de amor e romantismo, como dizia meu Roberto; até para se pegar uma puta, haviam salamaleques que faziam parte das preliminares.
Estou como disse, só aguardando e enquanto isso, ouço música e penso que viver, assim como bordar, cozinhar, pintar ou escrever é apenas, uma arte que demoramos para nos aperfeiçoar e quando atingimos um certo graus de aperfeiçoamento, a merda da morte chega, safada, ordinária, na maioria das vezes sem aviso prévio.
E aí, fazer o quê, a não ser ir lapidando dia a dia, as passadas e sorvendo sem pudores o tudo de bom que a vida oferece e mesmo que, vez por outra, um FDP resolva te sacanear, nada como encher a boca e manda-lo pra aquele lugar sem medo de ser feliz.
Xingar pode até ofender o abusado, mas com certeza é um poderoso Soro antiofídico, capaz de em instantes te salvar de uma morte súbita.
Porque meus amores, raiva mata, nem que seja aos poucos, mas no mínimo fazem brotar rugas e tumores.
Essa é a minha fórmula secreta, utilizada inclusive e principalmente com aqueles que amamos e protegemos, esperando deles, tão somente, uma recíproca respeitosa.
E aí, não chorem por mim, afinal, estarei indo sem deixar nada por fazer, nada por dizer...
Amei demais, as vezes onça, na maioria das vezes, apenas mulher...



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