Nesta quarta-feira, depois de escrever sobre a fidelidade de Deus e a responder inúmeros questionamentos que meus textos suscitam nas mentes dos meus adoráveis leitores, levando-me a pensar que esta é a minha forma de fazer política que definitivamente eu adoro, já que nasci tentando colocar minhas ideias sobre tudo, sempre indagando, argumentando e assim, como ocorreu por toda a minha vida, em alguns momentos enfiei-me em redemoinhos dos quais, custei a sair, não sem antes, arranhar-me nas contradições que fui encontrando, todavia, indubitavelmente, sempre saí ganhando no mínimo, rica experiência.
Se existe algo que me dá tesão de vida é o exercício da política seja cidadã ou tão somente, a da Regininha, no convívio familiar, nos meios sociais, no trabalho, crendo que esta postura, jamais deixou-me cair no ostracismo de mim mesma.
E assim, fui aprendendo a respeitar todas as criaturas que comigo convivem e que discutem, ponderam, buscam outras visões e que dialogam comigo, enriquecendo assim, os meus entendimentos sobre tudo.
E aí, só posso agradecer aos meus pais pela imensa paciência que depois, fui encontrando em outras belíssimas criaturas que dispensam a mim esta mesma compreensão com este meu modo de ser, sim porque, às vezes, argumento até a exaustão, minha e do outro, afinal, não jogo fácil a toalha, preciso me sentir convencida.
Todavia, observo que esta prática do entendimento dentro de lógicas indiscutíveis, anda fora de moda e aí, cada vez fica mais difícil encontrar alguém disposto a esmiuçar seja lá o que for preferindo apenas, aceitar o que a maioria já abraçou como verdade e o pior é que brigam e até matam por elas, num determinismo meio louco, meio clichê de massa.
Confesso que não sei como e nem quando exatamente começou este processo, onde de pronto, quase tudo me emociona de alegria, tristeza ou espanto, mas quase tudo, depois preciso esmiuçar para que faça sentido lógico em minha mente.
Chamo a isto de lentidão mental e sempre estou alertando aos meus amigos que tenham paciência, pois, sou lenta no processamento dos dados nesta “placa mãe” de meus neurônios.
Esta minha explicação pessoal, tem como objetivo agradecer ao amigo de muitos anos, chamado Adriano Silva, meu sorveteiro de Ponta de Areia, ouvinte constante da Tupinambá FM, que se destacou em minha rede social, justo por estar sempre buscando mais e mais conhecimentos, não aceitando de pronto o que escrevo, e isso para mim é maravilhoso.
Não é por nada que os extratos, são sempre os aromas mais concentrados de qualquer perfume.
Você meu jovem e querido Adriano é um estímulo, portanto, o Deus de que tanto esmiúço, com certeza está em ti, numa fidelidade encantadora de se ver.
***Esta foto é simbólica ao meu amigo citado, mas também é um belo projeto educacional chamado " Sorveteria da Leitura"Foi exatamente isso que professores da Escola Cônego Batista Campos, de Ananindeua, no Pará, fizeram com o intuito de levar o gosto da leitura, o conhecimento da matemática e da geografia .Muito interessante.
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