quarta-feira, 27 de julho de 2022

MANUTENÇÃO É O X DA QUESTÃO

Ontem, não tinha internet e quando ela chegou o notebook emperrou igual um a burro xucro, então, para não ficar parada, busquei na gaveta o velho amigo caderno, há muito como apenas um quebra galho e comecei a escrever como se no teclando eu estivesse.

Não precisei de mais de seis linhas para perceber que os meus dedos e mão estavam lentos, duros e doíam...
Pensei assustada no que, anos de falta de pratica em usá-los haviam causado sem que eu me desse conta, uma espécie de paralisia, bem parecida com o que está acontecendo hoje com o note, afinal, digitar sempre foi bem mais ágil, moderno, rápido e acima de tudo estimulante que, esqueci de que ele, o note, precisava de manutenção.


Como aprecio as ilações e as analogias, deixei minha mente voar até o ano da criação das ciclovias nas orlas de nossa Itaparica, onde entusiasmados, Roberto e eu corremos para adquirirmos bicicletas.
Assim, com os corpos preparados, após anos de caminhadas, como ocorre com o caderno e as mãos no momento, esquecemos que nem só das pernas precisaríamos e nos esquecemos das nossas bundas, mas quem pensa em bundas a não ser em frente ao espelho ou na admiração de outros e assim, fomos pedalar na certeza de que tudo estava ótimo no nosso todo físico, mas não estava e aí, quem disse que as bundinhas decidiram colaborar.
Rapaz, doíam demais...
Não importa, o quanto achemos que tudo está bem com o tudo que cremos nos pertencer, pois, sem manutenção constante e a devida atenção, um dia emperra.
Desta forma também ocorre com as amizades e os amores, onde lealdade, fidelidade e carinho, precisam de constante manutenção, afinal, são relacionamentos de pistas de mão dupla que precisam de sinalização e de cuidados especiais.
Viajei?
Creio que não...
Por esta simples e primaria razão, uns tem por todo uma vida, outros só por algum tempo.
Simples assim...

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