domingo, 31 de julho de 2022

DORES DO MUNDO 3 - VALHA-ME DEUS!!!

O domingo chegou encerrando o mês de julho e com um amanhecer pleno de sol, abrindo as portas para que em horas, agosto possa adentrar com seus ventos incansáveis, balançando as estruturas de um continuísmo político que está com as horas já contadas para acabar.

Pelo menos é o que gente como eu que jamais se deixou levar por devoções partidárias e que não abriu mão em momento algum ou por coisa alguma da convicção de que política, não pode ser confundida com bandidagem, travestida de Bom Samaritano.


Penso então que as concessões que fomos fazendo ao longo da história de nosso país, desde a sua colonização, transformou-nos num povo adaptável aos “jeitinhos” principalmente, no tocante a sobrevivência e com esta fórmula quase que mágica, fomos distorcendo valores cidadãos, morais e patrióticos, transformando nosso país num prostíbulo, onde as autoridades manipulam o povo de acordo com os seus desejos e cada cidadão foi se transformado em quenga que recebe de acordo com sua estética social e devoção partidária.

Analogia dolorosa que acabo de fazer, mas infelizmente é a realidade vista e observada sem maiores esforços.

Lamentavelmente não se estimulou em momento algum o senso da dignidade cidadã que antes de tudo, faz enxergar a bendita empatia, sentimento que agrega antes de tudo a noção dos limites que se deva ter para que, aspirações pessoais não ultrapassem os limites do alcance das necessidades dos demais.

Esta neoficidade humana e social, foi oferecendo aos governantes, poderes absolutos de vida e morte sobre todos, numa brutal ditadura emocional, levando cada cidadão a mergulhar em partidarismos criminosos e altamente nocivos a qualquer liberdade, pois, de uma forma ou de outra, os grilhões estão presentes, travestidos de uma benevolência, jamais existente.

“Valha-me Deus”, dizem algumas autoridades quando, se veem questionados nas suas improbidades, principalmente, quando os métodos utilizados pelos questionadores, fogem dos padrões normalmente utilizados que, de imediato, podem ser abafados com insultos ou uns trocados.

“Valha-te Deus”, dizem os anônimos libertos da ganância humana.

“Valha-te Deus”, quando a inerte justiça, perceber finalmente que precisa acordar e ser justa nas suas avaliações, dando a Cesar o que é de Cesar.

“Valha-me Deus”, para que eu viva o suficiente para enxergar no mes de agosto, a chegada dos seus tufões, iniciando a varredura dos muitos horrores perante o céu, principalmente a fome e a ignorância, legados perpétuos das improbidades políticas.

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