domingo, 17 de julho de 2022

QUE TAL?

O domingo ainda não clareou, mas minha mente delirante há algum tempo já está desperta e pronta para mais uma aventura, na companhia do pássaro amigo que certamente, não tardará a chegar.

Enquanto não chega, vou dando continuidade ao fluxo volumoso de subsídios armazenados na minha caixa de pandora mental, captador silencioso dos envios de meus sentidos e como um almoxarife organizado, mantém, hoje compreendo, todas as informações devidamente catalogadas e sempre prontas a serem entregues ao senhor consciente, na medida das necessidades.


Incrível é o potencial humano na geografia física, mas impressionante é ainda mais, o sistema cerebral que, conjuga com perfeição, o material da própria formação, com o imaterial que é absorvido, liberando os subsídios paulatinamente ou não, a depender da conveniência da lógica consciente.

Que máquina perfeita, que ciência exata!!!!

Como então, não acreditar que fomos moldados por uma espécie de supremacia cósmica que em algum momento, passou a se chamar DEUS?

São tantos os detalhes mínimos que foram pensados que é impossível que tal laboratório não fosse o universo, conglomerado de forças energéticas, cada qual, com sua potencialidade, manipuladas por uma ainda mais potente e capaz de concentrá-las num apenas ser que em algum momento, passou a se chamar humano.

E toda esta minha divagação, nesta ainda madrugada é para justificar que ao abrir a geladeira para apanhar água, veio-me a consciência que por algum motivo, ainda não devidamente entendido, sou daquelas pessoas que jamais permitiria ser descartada ou convencida a fazer fosse o que fosse, pois, meu inconsciente, imediatamente liberaria um sinal de alerta aos meus sentidos, numa viagem no sentido contrário e estes, imediatamente enviariam ao consciente, a única opção lógica, possível de ser considerada que seria a prudência.

Todavia, prudência é puramente emoção, assim como a raiva, a alegria, o ódio ou o amor e uma infinidade de outras e então, penso que meu delírio mental, não precisa de pássaros ou borboletas, porque, afinal, veleja solitário no seu próprio território, num bater de asas cognitivo, onde é possível conectar-se com o meu todo de criação humana, desvendando os muitos mistérios não enxergados a luz do exterior de mim mesma.

Bom dia Dona Regia, hoje é domingo, pé de cachimbo, o dia sequer clareou e a senhora que nem seu cafezinho ainda tomou, já está vasculhando seus miolos... 

Dá um tempo, vai arranjar um “passa tempo” menos complexo...

Que tal um namorado, para distrair o seu astuto consciente e assim, o inconsciente possa de uma só vez, liberar todas as loucuras que por lá estão armazenadas, compondo juntos aquele samba de crioulo doido, que só os delirantes são capazes de compor?

Que tal?

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