terça-feira, 5 de julho de 2022

TEXTÃO - EXERCITO DE OCUPAÇÃO

Desde o dia de ontem, quando li a respeito dos agentes comunitários, quanto a luta da categoria por melhores salário, que pretendia escrever a respeito, no entanto, não sou dona do meu querer literário, portanto, submeto-me a vontade do universo que condutor de minhas vibrações, escolhe o momento e o que escrever por todo o tempo.



De lá para cá, já escrevi vários textos e somente agora, coloco-me consciente para escrever sobre uma profissão que assim como a de Professor, deveriam possuir um piso salarial digno dos esforços que estes profissionais desempenham, sim porque, um previne doenças e ajuda nas curas, enquanto o outro abastece de saberes as mentes em formação.
Precisaria de lei Federal para que um gestor lúcido enxergasse a importância de suas funções, no apoio a sua administração?
Pode existir um exército de ocupação mais poderoso que este?
Soldados que diariamente, adentram aonde a maioria sequer ousa, levando com suas presenças e conhecimentos, mas acima de tudo, suas vibrações amorosas, a esperança de um futuro mais saudável e um aqui e agora mais humano.
Propagandistas imprescindíveis, que até Jesus compreendeu isso há 2000 mil anos, tanto que de imediato foi recrutando apóstolos e oferecendo toda a sua atenção e conhecimento à eles.
Todavia, são esquecidos e desassistidos nas suas mais primárias necessidades humanas, num abandono, no mínimo BURRO, pois, são eles, com suas presenças, conhecimentos, dedicações e carismas pessoais, que adentram nas mentes e nos lares, tornando-se necessários na vida de cada cidadão.
Quantas vezes alertei aos gestores que aproveitassem essas fantásticas formiguinhas sociais para levarem entendimentos que pudessem agregar valores, quanto a uma reeducação comportamental, como por exemplo sobre o lixo, meio ambiente, etc.
Todavia, nunca me ouviram, pois, a voz do ganho gordo e fácil, através das empresas licitadas, soava mais alto e mais convincente.
A realidade se mostra cada vez mais cruel, tendo-se de brigar pelo óbvio que a ganância humana não enxerga.
Somos possuidores de um exercito de ocupação, totalmente abandonado, enquanto as benécias, são distribuídas para os barangandãs ou penduricalhos que quase nada acrescentam no desenvolvimento de uma cidade, ainda mais, tão pequena quanto a nossa Itaparica.
Viva os agentes de saúde e de endemias e para ser justa, não posso esquecer da Guarda Municipal, que mesmo sem atualização dos conhecimentos de suas funções, baixos salários e desconsideração de suas importâncias nas comunidades, seguem caminho, usando a bendita intuição no resguardo de todos nós.
Particularmente, aproveito este texto para agradecer a agente de saúde Leane, que atua em Ponta de Areia, assim como os agentes de endemias, cujos nomes me falham neste momento, mas que com sol ou chuva e tendo de enfrentarem esta minha temível rua lamacenta, se fazem presentes com o devido profissionalismo e competente desempenho, por muitos seguidos anos.
GRATIDÃO.

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