domingo, 24 de julho de 2022

“CHEGA”

Agosto está chegando e vai ser dada a largada oficial à caça aos pobres.

Que coisa, viu!!!

Estou aqui pensando que de verdade, a miséria jamais poderá ser banida, os hospitais, jamais poderão estar preparados para atender a população e a educação precisará estar sempre a meia boca, caso contrário, os discursos inflamados se esvaziarão, restando apenas, o currículo de qualificação do candidato e é claro, um rigor quanto a moral e cívica de seu histórico de pessoa e político.


Com certeza, quando isto acontecer um dia, isto é, se acontecer, estarei na morada do senhor, pois, não há qualquer indício de movimentos neste sentido, nem mesmo do povo que sequer, consegue mensurar como seria.

Ouço os discursos e como penso, me arrepio diante da tremenda cara de pau repetitiva, frente as argumentações bem orquestradas e reeditadas a cada eleição.

Os grupos políticos culpam-se pela fome que existe em números crescentes e apontam um trilhão de distorções, todavia, em seus governos, cada qual, ajeitou-se como pôde, salpicou alpistes aqui outro acolá, semeou esperanças com confetes de papel colorido que se desmancharam nas primeiras chuvas, mas resolver de vez, a vergonha desumana da fome, jamais, mesmo não faltando verbas para a corrupção de todos os níveis.

Uma federação é composta de estados e estes de municípios, alguns tão pequenos que até parecem grandes condomínios, como é o caso de Itaparica, perdendo inclusive, para descomunais favelas, portanto, se não se começar a limpeza de baixo para cima, estaremos eternamente enxugando gelo.

Enquanto, prefeitos e vereadores usarem o erário público como reservas pessoais a cada quatro anos, escorados em governadores aliados à subversão do direito público, nada, absolutamente mudará.

Enquanto, os MP sejam Municipais, Estaduais e Federais, estiverem atrelados aos poderes executivos, suas gavetas estarão guardando o continuado genocídio do povo.

Sim porque, cada desvio que ocorre a luz do dia, cuja denuncia não tem seguimento de fiscalização e possível punição, maior se torna a formação continuada de quadrilhas corporativas, sufocando sonhos, matando a saúde e flagelando com a fome cada cidadão.

Gostaria de estar vendo esses jovens que vão votar pela primeira vez, levantando a bandeira do CHEGA e não, com discursos orquestrados em prol do resgate de um passado desastrosamente fraudulento.

Crime hediondo é também matar no silêncio cumplice da banalidade, amparado na ignorância da realidade.

Bom seria, se hasteassem a bandeira do CHEGA, rompendo de vez o roto de uma mesmice que ainda não fui capaz de compreender se é por preguiça, modismo ou falta de empatia humana.

Talvez, tudo junto num só balaio da inconsequência...

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