Tudo sempre tão diferente, mas como não somos ensinados a observarmos os detalhes, passamos nossos olhos sobre o já familiarizado, quando, existem nuances surpreendentes a cada amanhecer de nossas vidas, capazes inclusive de influenciarem substancialmente nossas convicções, mudando visões, mas acima de tudo nosso humor em relação a aparente chatice que a rotina banalizada oferece.
Toda esta mesmice acontece, justo porque ficamos esperando que o outro se mostre desta ou daquela forma, afim de colorir nossa existência, alimentando assim uma preguiça que nos acomoda ao sempre igual, a tal ponto, que quando o outro reage seja de que forma for, nos surpreendemos e muitas vezes, paralisamos, não acreditando que o outro foi capaz disso ou daquilo.
Se partirmos do princípio básico de que nada acontece por puro acaso, principalmente em relacionamentos íntimos e domésticos, passamos a treinar o nosso senso de observação e aí, oferecemos a nós o prazer de não sermos surpreendidos com tenebrosas surpresas, afinal, os sinais existem por todo o tempo, muitas vezes tão evidentes que extrapolam a intimidade e se mostram aos olhos alheios, mas nós, cegos, crédulos de que tudo mudará em um certo dia ou incapazes de encararmos uma realidade que desconcerta e frusta, então, fingimos que não estamos enxergando e aí, inevitavelmente em algum momento, algum desastre acontece entre dois vagões desgovernados, isso se não passarmos grande parte de nossas vidas, deixando morrer o melhor de nós, numa cegueira induzida.
Olhe, observe, interfira, se doe, mude, se adapte, reaja, ame a si e ao outro, fazendo de cada amanhecer uma história viva que se restaura continuamente.
Bom dia meus amores com uma pincelada de cores vivas e vibrantes nos seus instantes presentes.
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