quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

NADA ALÉM DE UMA ILUSÃO

A manhã está só começando e cá estou já no meu terceiro texto, afinal, há tanto o que escrever, que preciso colocar ordem em minha mente, afim de não sair atropelando os meus neurônios que, coitados, as vezes pedem socorro, simplesmente apagando num blecaute generalizado e aí, coloco o açúcar na geladeira, troco til por cedilha e a coisa, fica feia.

Todavia neste instante, mesmo que já meio cansadinhos, ainda são capazes de me ajudarem a pensar sobre a gostosura do amor e quando penso nas delícias amorosas é o mesmo que dar umas azulzinhas para eles, pois, imediatamente se animam e  bem dispostos a colaborar com esta minha incansável disposição.

Tão bom falar e viver o amor, então, porque ele murcha, esfria, trazendo no mínimo frustração?

Conhecemos alguém e tudo nesta pessoa nos agrada, desde a aparência, até os aromas da pele, dos cabelos e do hálito. Defeitos simplesmente não existem e quando, são muito expressivos que nos seja incapaz desconsiderar, dizemos para nós mesmo:

Com o tempo isso passará ou darei um jeito de consertar...

Qual nada, afinal, no cotidiano da convivência, não só este defeito se acentua, como uma infinidade de outros, surgem do muito e do nada da maldosa rotina.

E aquele brilho cintilante que ofuscava o tudo mais além do tesão, vai por água a baixo, nos obrigando a encarar a realidade de termos ao nosso lado, uma pessoa comum e nos esquecemos que para o outro, o processo é o mesmo e aí, as frustrações assumem o protagonismo e criam um campo de batalha que começa com as discussões, ciúmes infundados, algumas vezes com agressões verbais, podendo chegar ao físico, até que desabam na indiferença, enterrando de vez o sonho dourado do amor principesco e tesudo, cujo fim, nenhum dos lados se preocupou em avaliar ser possível.

Lamentável!!!

Que tal contrariar a maldosa rotina?

A cada instante um tórrido amor é soterrado, restando quando muito, uma relação sem qualquer maior emoção que em alguns casos é compensado lá fora, com os brilhos passageiros dos perdidos de amor...

Na qualidade de uma apaixonada compulsiva, revolto-me, porque pelo amor de Deus, além da beleza e grandeza da vida que abusadamente se expõe a cada instante, refletindo a imagem de Deus, através da sua natureza, não há nada mais preciosamente afortunado que ser ter um amor para chamar de seu, uma boca sempre ávida para se beijar, um corpo sempre pronto para se entregar.

Porque somos tão estúpidos que nos permitimos distrair com contas e compras e uma infinidade de badulaques sistêmicos para tão somente, fugirmos do amor que por si só, enriquece, vestindo qualquer corpo da mais fina seda de um carinho amoroso?

No amor não existe espaço para a acomodação, preguiça ou desaforo e muito menos, coloca-lo no nível, seja lá do que for.

O amor é um todo completo que se renova a cada olhar, a cada cheiro, a cada bendito toque.

AH! Senhor Hilton de Carvalho (meu pai), que juntamente com (dona Hilda) minha mãe, exemplificavam por todo o tempo, as lições benditas da exploração das texturas, dos aromas e dos sabores, transformando seus dois filhos em amorosos taradões.

Felicidade amorosa, não cai do céu e um parceiro gostoso, menos ainda. Portanto, se você o tem, não deixe morrer as emoções, porque uma vez perdida, não mais será achada naquela criatura que um dia, você acreditou ser o seu ideal.

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