quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

MEU CHÃO...

Olhando para o piso de meu jardim, posso vê-lo novamente coalhado de mangas, como vem ocorrendo neste verão em meu paraíso, se bem, que de uma semana para cá, de tão maduras, esparramam-se literalmente por sobre o gramado, exalando seus aromas que simplesmente adentram em mim como se fossem gotas de um elixir especial que me mantém com um constante sorriso, que me faz pensar por todo o tempo que sou uma felizarda, afinal, não só as tenho para saborear como ainda sou capaz de parar tudo em minha vida, unicamente para cheirar cada fruto que vou catando nos amanheceres itaparicanos.


E se não bastasse toda esta fartura existencial, ainda conto com a companhia de pássaros e borboletas, formando um cenário absolutamente gratificante para esta senhorinha, que jamais se imaginou vivenciando em seu próprio outono, tantas venturas a ponto de esquecer o tudo mais para ser apenas, uma eterna jovem, num contínuo verão.

E aí, o sorriso gostoso, ilumina

A gargalhada espontânea eclode

O abraço caloroso aquece

E o gostoso beijo, fecha o ciclo de momentos incríveis...

Penso então, que minha felicidade também cai das árvores, assim, como se exibe no céu ou exala da terra e da vegetação, invadindo despudoradamente, todo o meu ser.

E o gozo se faz presente a cada amanhecer, enquanto a água da bendita  “Fonte da bica”me mantém uma veia menina, o meu bem-querer à vida, faz de mim uma sempre sonhadora.

E preciso que saibamos amar o nosso chão, inspirando-nos no céu dos nossos horizontes...

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