Depois de uma noite tranquila, um cafezinho pingado e de postar uma poesia que escrevi ontem a noite, fui apagar o holofote do portão e por algum motivo desconhecido, pensei na Itália, sem que houvesse qualquer maior referência, afinal, exceto os filmes água com açúcar que assisti na adolescência e depois, alguns picantes, já na companhia de Roberto, assim como os bang-bang italianos, ingenuamente cômicos, fora isso, creio que só mesmo o fascínio histórico que, certamente, devia estar tatuado em minha mente.
E como estou a anos luz de ser considerada uma criatura dentro dos padrões considerados normais, cá estou, pensando que de repente, como num passe de mágica, voei para a Itália em busca de um certo pássaro chamado Rouxinol que por nossas bandas brasileiras, simplesmente não existe e que eu , com certeza, me emocionaria totalmente se o encontrasse e como é originário da Europa, por que não, busca-lo em terras fascinantes?
Assim funciona a cabeça de uma apenas criatura que se recusa a ser e a pensar enquadrada dentro de um estereótipo pré determinado e aí, fui aprendendo a compreender as possíveis rejeições, os medos e os não entendimentos em relação a mim.
Todavia, esquisita ou não aos olhos e entendimentos de muitos, ainda assim, sou absolutamente humana, repleta de dualidades emocionais, que chora por quase nada e se encanta com quase tudo, permitindo-se buscar pássaros, belezas e emoções em qualquer lugar que sua mente arisca e apaixonada, for capaz de alcançar.
Sou digamos; metade Regina e a outra metade paixão. Va bene?
E muitas vezes, ridícula também... Que delícia!!!
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