sábado, 4 de fevereiro de 2023

SE NÃO ME RESPEITAM, ENQUANTO CIDADÃ, PORQUE DEVO ME CALAR?

Meu bairro e principalmente a minha rua, não nasceu de invasões, mas de pessoas que colocaram suas economias num local maravilhoso que acreditavam que seria o seu recanto de paz, num paraíso terrestre chamado Itaparica.

Escolhi este bairro, pelo sossego que me acolheu, pela beleza que me encantou e pela casa ampla e envolta em arvores frutíferas e pessoas incríveis, quanto as águas serenas da praia que me fascinou.

Por não procurar point da moda, encontrei o éden terreno e de lá para cá, tudo que sempre esperei dos impostos pagos, foi que minha rua recebesse a devida atenção de uma só limpeza nos 21 verões que se seguiram.


Para ser justa, somente na gestão da senhora Marlylda Barbuda, este privilégio foi alcançado e olha, que éramos de campos opostos na política da cidade.

Pensei na época que além do paraíso, ainda tinha estado entre as estrelas. Mas o tempo voltou a passar e nem mesmo aqueles gestores que apoiei, acharam que valia a pena olhar pelo meu bem estar, assim como de meus vizinhos, levando-me a concluir que, jamais nos respeitaram e aí, se elogio, também reclamo e por que não? 

Fevereiro já chegou e logo irá embora, dando passagem as águas de março e novamente, estaremos diante de um quadro vergonhoso de desrespeito ao cidadão, tendo que pisar na lama, vendo nossas casas sendo invadidas pelas águas que descem dos morros vizinhos, onde jamais houve a preocupação em se criar qualquer tipo de escoamento adequado, e aí, como aceitar uma festa atrás da outra, mesmo sabedora que são recursos diferenciados, se a atenção a saúde e bem estar meu e de meus vizinhos é relegado ao plano da indiferença e escapole através das licitações abusivas.

Tudo que sempre pedimos, foi um recolhimento de lixo adequado, a eliminação do lixão, acesso digno à rua e limpezas de manutenção pelos impostos pagos, votos recebidos e dignidade esperada.

Gostar de mim ou não é um direito dos meus governantes , mas respeitar os meus direitos e o erário público é o mínimo esperado por pessoas que estão acima dos interesses individuais e dos puxa-saquismos oportunistas.

Bem sei que ética e moral seja publica ou privada, há muito escorre pelos ralos das improbidades que se escondem atrás dos véus das muitas N. Senhoras, santos em geral em seus dias pontuais de comemorações, basicamente de cunho político e de um Deus, que tudo vê e tudo um dia há de cobrar, pois, as camuflagens disfarçam, mas não escondem a vergonha dos ímpios.

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