Meu amigo Jeferson, paulistinha intelectual, cronologicamente meu filho, mas meu professor e parceiro de buscas e encontros das maravilhas criativas da criatura humana, mandou-me esta foto, pois, certamente me reconhece numa ou em todas essas senhoras, aparentemente loucas que simbolizam as mentes acima do lugar comum das conveniências, cada qual, representando uma contraditória pirraça em permanecer na contra mão dos arquétipos do certo e adequado.
Mulheres que assumiram suas vidas, seus estilos, seus desejos, seus devaneios, assombrando com suas liberdades escancaradas o engessado e o rijo, não num deboche, crítica ou qualquer tipo de afrontamento, tão somente, sendo elas mesmas, sem medo de buscarem seus gozos carnais e espirituais.
Mulheres que chegaram a terceira idade leves, sorridentes e coerentemente fiéis a si mesmas e ao tudo mais que qualificam como ideal pra elas e pro mundo.
Mulheres que jamais se ativeram ao tempo, crendo ser apenas, contagem de números, preferindo o singrar nos instantes, fazendo de cada um deles, eternização do insubstituível.
Mulheres que se entregaram sem regras e normas, por apenas amor e por ele e com ele, se energizaram num eu te amo vibrante, que as movem entre o solo e os céus de seus mundos infinitos.
Mulheres que jamais precisaram ser amadas, para amar, dispensando as amarras do convencional e ironicamente, atraindo pra si, poderosos e reconfortantes amores, mantenedores dos sorrisos constantes e dos voos inimagináveis, ao apenas observador e na maioria das vezes, crítico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário