Giram incessantes,
Levantando as poeiras
Muitas já assentadas e esquecidas.
Enquanto os moinhos, atordoam a mente
Os olhos inquietos nublam-se com o sol escaldante
Buscando ávidos a sombra de uma apenas árvore
Para um enfim, deitar o corpo cansado
Para um instante de descanso.
Loucuras dos moinhos de vento
Criados pelos infinitos quereres
Esfarelando o amor, a leveza e o tão somente, viver...
Onde o tudo de bom que foi reservado
Perdido se encontra no girar incessante
Dos moinhos da insensatez...
Regina Carvalho 08/02/2023
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