Existe um mito que não é da caverna, mas poderia perfeitamente ser, justamente por ter sido formada pela escuridão do entendimento da natureza humana que é diversificada, criativa e extremamente rica de conteúdos existenciais complementares que transcendem a formação bíblica dos pares para a procriação ou apenas união de sentimentos.
Se bem que em ambos os casos, creio possa haver a presença da luz da realidade que se consagra na constatação do possível, que fora composto e formatado no apenas, lúdico.
Afinal, não há nada mais improvável que o encaixe harmonioso de engrenagens diferenciadas em tudo por tudo, tão somente, tendo em comum o mundo das sombras de uma tradição que se desenha sempre de forma muito promissora, mas se bem percebida, deixa vácuos que na realidade, são sombras sobrepostas, mais parecendo constantes tentativas de fugas que se tatuam no foco da luminosidade, não natural da ilusão ótica.
Este texto está sendo escrito ao som de The More I See Youou seja: “Quanto mais eu te vejo”, cantado por Sarah Vaughan.
A música fala de um imenso amor insubstituível, que necessariamente, não está atrelado a qualquer modelo convencional e que muito menos se encontra na fuga desesperada da caverna de qualquer tipo de solidão.
Oh! Bendita mente humana que, quando libertada, singra nos horizontes, além do possível enxergado, para a incompreensão dos que apenas, desejam, mas com muitos medos que os impedem de simplesmente, arriscarem e , quando o fazem, culpam-se, voltando ao mundo das apenas, ideias...
Maldita deve ser a solidão das figuras que marcham sistematicamente, sem maior direção, se não, a repetitividade da constante insatisfação.
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