Dizem que os poetas precisam estar tristes para escreverem de forma envolvente, sejam musicados ou não, no entanto, como adoro contrariar as regras engessadas, por considera-las falácias que se popularizaram, justo por terem sido criadas para explicarem o apenas natural, e as pessoas por preguiça ou inercia em raciocinarem, aderem como se verdades absolutas fossem e as perpetuam sem que as mesmas tenham qualquer relação com a lógica da realidade.
Somos pessoinhas dotadas de capacidade racional e sentidos absolutamente precisos, no entanto, cada criatura humana carrega em si, habilidades próprias que podem ou não serem desenvolvidas e aperfeiçoadas.
Inseridas a estas habilidades estão embutidos a essência, assim como as experiências existenciais que vão moldando a forma de se expressarem e aí, quando muito, através dos estudos, da observância e da disciplina, esta habilidade, não só segue uma tendência com características íntimas, como vai moldando uma forma muito própria de enxergar o mundo.
Simples assim...
Claro que as experiências existenciais são influenciadoras fortíssimas, mas não determinantes.
Particularmente, adoro escrever sobre o amor, justo porque sou amorosa e fui aliciada desde muito cedo nesta seara e por total afinidade, priorizei em mantê-lo no meu comportamento e escritas, afinal, dentre todos os sentimentos, creio que este, é delicioso em todos os sentidos, até mesmo quando, faz doer de alguma forma.
E aí, quanto mais alegre e repleta de expectativas me encontro, mais e mais sou capaz de me expressar, evitando conscientemente colocar nos meus escritos, qualquer emoção que não agregue em si, positivismo, porque sempre acreditei que a pessoa humana é um manancial inesgotável de superação, sempre capaz de se reinventar.
Sou o que me determino a ser e como escrevinhadora, expresso o que a minha essência com o empírico de minha vivência, são capazes de juntos formularem em minha mente.
Em relação ao amor, no meu caso em particular, apenas me fixo nas situações agradáveis, porque, afinal, só o lado agradável é capaz de amenizar o lado cansativo que fatalmente existe em qualquer relação de convivência, aonde sentimentos amorosos estejam envolvidos, justo porque sofrer e me lamentar, realmente não faz parte de minha natureza que imprimi na minha vivência.
E aí, alegre ou triste de minha mente, só brotam delícias a serem recordadas ou para serem desejadas. E eu lá vou me masturbar com o que me fez ou faz sofrer...
Nunca, jamais!!!
Regininha tá fora...
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