sexta-feira, 27 de agosto de 2021

UM BALDINHO DE CRIANÇA

Acordei com a visão de duas perninhas curtas e roliças caminhando a beira mar com os pezinhos sendo envolvidos pelas marolas da água calma e espumosa do mar que desmaiava beijando a areia.

A imagem foi crescendo e de repente, lá estava eu segurando com uma das mãos um baldinho e do outro a mão de minha mãe e juntas, íamos deixando as marcas de nosso caminhar por sobre a areia branquinha da praia que reconheci como ser a de Ipanema...


As lembranças voam e chegam suavemente, lembrando-me do quanto já caminhei e do quanto ainda desejo caminhar segurando numa mão a liberdade de carregar no meu baldinho todos os grãos de felicidade que for capaz de pegar nesta vida incrivelmente bela e com a outra mão, permanecer sendo amparada com a segurança do amor que jamais me abandonou.

Enquanto, recordo de minha infância onde meu baldinho de criança, levava à água e as areias dos meus devaneios infantis para qualquer lugar onde a imaginação e a paixão de criança era capaz de produzir, o dia no aqui e agora amanheceu e finalmente, pude escutar o bom dia de meus pássaros, amores de minha vida, parceiros inseparáveis.

Nesta manhã de recordações tão doces de minha infância, só posso agradecer às muitas mãos que seguram uma das minhas, enquanto com a outra, fui carregando o meu baldinho de sonhos repleto de amor para oferecer.

Uma linda sexta-feira com seus baldinhos de criança, onde os sonhos, desejos e amor, possam levar vocês aonde bem quiserem...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vale ouvir e refletir