Incrível é a mente humana na rotulação da variante de seus comportamentos amorosos...
Ontem, “assistindo saia justa”no canal GNT, ouvi pela primeira vez o “termo Demisexualidade”.
Estou arcaica ou muito ignorante!!!!
A velha possibilidade de amigos de longas datas serem supostamente surpreendidos com o despertamento da paixão, através da intelectualidade afim, que brota entre duas pessoas, mas também, justifica a pouca frequência do ato sexual ou seja; uma confusão dos diabos para tentar-se explicar ou justificar as muitas variantes comportamentais e até mesmo, a absoluta falta de apetite sexual.
Afinidades e formas de despertamento emocional que remetem a uma sexualidade e que por sua vez, pode garantir um fazer amor mais completo ( ainda se usa esta expressão romântica ?), assim como evitar a problemática que é criada diante da falta de frequência do mesmo entre um casal.
Rapaz, dance com um samba destes...
Puts grila, que confusão para justificar que mesmo lentamente e enfrentado infinitas batalhas quanto as contínuas banalizações, “o ficar por ficar”, que na realidade é o transar por transar, pois, na maioria das vezes, nem tesão físico se está sentindo e sim uma compulsão, gerada pela solidão, bebida ou qualquer outro aditivo, está perdendo espaço para o resgate da velha atração físico emocional que lá atrás, num passado nem tão distante, norteava as aproximações entre pessoas que além da estética, buscavam aconchego que poderia até vir a se transformar num tórrido romance, aonde o sexo tinha o seu lugar garantido e não compulsivo, mas que ainda assim, não garantia “felicidade” contínua, pois, o ser humano também está sujeito a ambições e visões com interesses variados, através da indução sistêmica.
O querer a posse física, tão estimulado nos tempos atuais, jamais foi garantia do nascedouro de qualquer sentimento, além da vertigem orgástica, criando com o passar do tempo, um vazio que leva a criatura humana a desejar, mesmo não confessando, relacionamentos mais completos, mesmo que temporários.
E aí, o tesão físico que supostamente existia, vai pro beleléu, ficando os escapes e a monotonia como criadores de situações conflitantes.
Todas as criaturas precisam da mente afinada com outras criaturas, pois, mesmo inconsciente, seus sentidos lhe afirmam que mais adiante o que sobrará no relacionamento serão as afinidades.
Mas agora, a velha mecânica das conquistas para os “entendidos contemporâneos”, ganha o status de novidade e aí, velhos amigos são despertados para uma transinha intelectual, e a seletiva fica mais rigorosa, buscando-se os conteúdos afins, e estes, maravilhosamente, voltando a ter prioridades, evitando-se assim, namoros sem conteúdo, transas mecânicas e muitas vezes, casamentos com fracas emoções.
Que coisa, viu!!!!
E eu, vivinha para testemunhar as delícias do resgate das texturas, dos aromas e dos sabores, justificativas únicas para uma deliciosa transa com conteúdo, na busca sempre latente de um irresistível amor, que a maioria não confessa, mas que na realidade, todos buscam.
O “Eu te amo”, durante uma transa, em meio a um gozo, com certeza é o maior tesão, garantindo no mínimo uma satisfação que a alma, agradece.
Todo o restante é firula que a mente absorve para se ir levando relacionamentos sem maiores conteúdos de afinidades.
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