Desde muito cedo, fui estimulada a expressar meus sentimentos e visões pessoais sobre qualquer assunto, não importando em que estágio de idade eu estivesse e esta postura, era geral em minha família, cujo mantra era: “Antes ficar vermelho uma vez na vida, do que amarelo a vida inteira”.
O medo ou qualquer desculpa que pudesse ser camuflada, tipo: “Não falei para não lhe chatear, magoar ou porque tinha medo ou porque não achei importante e coisa e tal, não eram aceitas e poderiam, aí sim, serem estopim para graves reprimendas no que se incluía ficar de castigo ou levar umas boas chineladas, o que valorizava a nossa disposição em falar as verdades, estimulando-nos a não temer as possíveis consequências, pois, compreendíamos que pior seria se nos omitíssemos ou se ficássemos calados e quanto a mentira, nem pensar, pois se descoberta, só Jesus na causa...
Simples assim e aí, o diálogo franco e sincero foi se estabelecendo e formatando os nossos caráteres, mas é imprescindível perceber que a mesma postura era seguida à risca por meus pais entre eles e deles conosco, desenvolvendo-se assim uma clareza de propósitos e uma franqueza que por si só, sempre foi respeitosa.
Esse tal de politicamente correto, jamais adentrou em nosso convívio familiar, assim como, jamais permitimos que nossa intimidade, fosse contaminada com a inserção de alguém que assim agisse.
Daí, compreendermos os princípios da formação ética que, não interferia nas posturas alheias, mas que jamais, sucumbiria as forças contraditórias, arrastando-nos aos labirintos de cumplicidades toscas, tão fáceis de serem detectados nos relacionamentos de qualquer natureza e que se estabeleceu e foi se fortalecendo ao ponto de hoje, o ato corriqueiro e fascinante dos relacionamentos humanos, estar totalmente desvirtuado.
Portanto, estudar sobre a ética, exige que se vá fundo nas nuances que são determinantes quanto, aos direitos, aos deveres e ao senso de responsabilidade, no que se inclui o amor tão largamente usado no caso dos relacionamentos afetivos, quando na realidade, esse amor deva ser estruturado antes de qualquer outra situação, na própria pessoa, oferecendo, aí sim, a legítima consciência de seus atos e o entendimento da aceitação das devidas consequências.
Eu poderia ficar o dia inteiro discorrendo com argumentos e exemplos o porquê de estarmos vivenciando tantas esdrúxulas situações em todos os níveis a começar pelo familiar, onde as omissões e os silêncios sufocaram as emoções e consequentes sentimentos, mas...
Não há amor que resista ao silêncio, as omissões e a falta de diálogo...
E quanto as mentiras, estas, são consequências inevitáveis, quando o amor, já não existe.
Poxa dona Regina, bom dia!!!!
Aonde estão seus pássaros e o nascer do sol que tanto gostamos?
Isso é assunto para as seis da manhã?
Nos poupe, pelo amor de Deus!!!!
🙏😘🌹- Bom dia!!!
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