Neste amanhecer a inspiração soprou-me a mente "política" e em seguida, estava a "incoerência" e, enquanto passava um cafezinho, deixei fluir livremente o tema que de um instante para o outro, ficou tão claro que, senti vergonha de mim.
Percebi o quanto sempre fomos induzidos a acreditar que se fossemos nós os vencedores, tudo seria diferente e é claro que seria, afinal, adentramos cada qual, em grupos cujas visões ideológicas e empíricas de hábitos, costumes e interesses de infinitas naturezas mais se assemelham a nós e imediatamente, rejeitamos os diferentes ou contrários, permitindo que os ranços e até mesmo uma espécie de ódio se estabeleça, atraindo em algumas ocasiões, sentimentos e ações altamente danosas.
O tempo passa, arrastando meses, anos e décadas sem que nada se modifique no âmago do verdadeiro espírito democrático, cristão e humano entre vencedores e vencidos, ficando a cidade razão da discuta, apenas como pomo de discórdia, entre o orgulho e o preconceito, como se verdadeiramente, ela não fosse a prioridade e sim e tão somente, uma cereja do bolo que ambos querem comer, mas que só um consegue, tornando-se assim o bam bam bam da festa, chutando o outro com a arrogância de sua vitória, enquanto o outro, frustrado e magoado revida com ataques ou indiferenças, ambos cegamente inseridos numa simbiose absolutamente doentia a todos, principalmente para a cidade da qual, ambos se esgoelaram em discursos de amor e devoção.
Isso é que é incoerência que de quebra, arrasta para longe de si, propósitos alvissareiros, matando o mais gratificante que há em qualquer saudável disputa que é o gozo puro em ver ideias e ideais se estabelecendo nas políticas públicas de qualquer local, seja através da sensibilidade dos vencedores, seja na responsabilidade dos vencidos.
Afinal, a cidade é o que deveria importar e estando acima dos egos dos vencidos e dos vencedores.
Infelizmente, trocam-se ideias e valores, não se encontrando um ponto em comum, num desfile mambembe de desmandos e improbidades.
Quanto tempo perdido, afinal, juntos seriam bem mais fortes e produtivos para as cidades, respeitando-se é claro, mas acima de tudo, coadunando-se ideias e ideais, num esforço bonito em prol de um progresso para todos.
Mas o orgulho, a vaidade, a ganância a ambição e a soberba, aonde ficariam?
Pense nisto e acredite, neste modelo que há, pouco se acrescenta na estética, quase nada muda na essência.
Cala a mente dona Regina!!!!
Política é assim mesmo... E daí?
Nenhum comentário:
Postar um comentário