Ficar só, se dando ao luxo de ouvir as batidas do próprio coração ao ritmo do canto dos pássaros que, lá de fora, comandam suas próprias partituras, deixando a diversidade se harmonizar, formando a mais completa orquestra, possível de ser ouvida, é sem dúvidas um privilégio, do qual, não abro mão.
Quando aprendemos a conviver conosco, numa interação de amizade e respeito, o tudo mais deixa de ser uma ameaça e se transforma em complementos que ora adornam, ora encantam, ora aborrecem, mais jamais verdadeiramente nos ferem, por estarmos blindados com a sabedoria do “tudo bem,” que por sua vez, suaviza e ameniza os ventos fortes e as trovoadas, possíveis de serem encontradas, eternizando assim, o contínuo bem-estar, tão necessário, tão Imprescindível.
E aí, quem me lê, pode até achar que vivo em um mundo de sonhos e fantasias, e talvez o seja, afinal, o meu é meu, quem formata sou eu, quem o colore, sou eu e quem o vivencia, também sou eu, então, ora bolas, por que haveria de fazê-lo amargo, feio e sem graça?
Pense nisso e tente colocar uma pimentinha aqui, um frescor acolá e todas as venturas possíveis ali, bem na medida da sua criatividade.
E aí, posso garantir sem medo de ser feliz, que viver se torna um imenso privilégio.
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