segunda-feira, 16 de agosto de 2021

BINÓCULO RACIONAL

Fico pensando no quanto, podemos ser levianos na medida que julgamos os nossos semelhantes, quando na realidade, nada sabemos a respeito de suas caminhadas, fazendo as avaliações pelo aparente aqui e agora, numa alienação absurda de seu histórico de vida.
Pense nisso antes de precipitadamente avaliar o outro, porque geralmente é assim que agimos, numa alienação inconsciente de tudo quanto, não está aparente.



Nada é por acaso e tudo fica registrado nas passadas que foram dadas e que, se estampam nas posturas e estéticas que somos capazes de imediato perceber e que, contam suas histórias vivenciais com nitidez, mas nem sempre são capazes de justifica-las.
E aí, pensando neste aspecto da nossa característica humana, veio-me à mente a “empatia”, tão cobrada e exigida nos dias atuais, sem que verdadeiramente, sejamos capazes de fazer dela, não apenas, um comportamento pontual, mas incorporando-a nos valores que determinam corriqueiramente nossos atos em relação ao outro, simplesmente, não o fazemos, porque desconhecemos sua importância cognitiva.
Ora, como alguém pode avaliar um outro alguém, com um mínimo de empatia, se não for capaz de avaliar a si mesmo e em seguida, enxergar-se na situação do outro?
Daí, acontecer os enganos avaliativos, que muitas vezes não são consertáveis, injustiças imperdoáveis, desconsiderações devastadoras para ambos os lados
Costumamos avaliar, julgando e não pesquisando e aí, o engano é quase certo...
Que tal, conhecermos um pouco mais a nós e o outro, utilizando o binóculo racional sem perdermos a sensibilidade do nosso emocional, numa saudável união de forças conclusivas?
Que nesta semana que está apenas começando, que nossas avaliações pessoais estejam na dianteira das em relação aos demais e que em ambos os casos, não nos esqueçamos de atrelar a elas, uma pitada de generosidade.
Bom dia com mais amor, por favor.🌹

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