domingo, 29 de agosto de 2021

PSIU, O DIA AMANHECEU...

Lá fora, o galo já despertou, hoje, bem mais suavemente, mas o tudo mais parece que ainda repousa neste domingo de ainda inverno e com brisas espaças, mas poderosas o suficiente para arrepiar-me o corpo, fazendo com que eu desperte mais rápido para então, poder como faço agora, ouvir Ave Maria de Charles Gounod maravilhosamente executada, onde o piano e o violino se integram, numa única harmonia de sons, trazendo para este amanhecer o complemento perfeito.


Enquanto ouço e escrevo, minha mente insiste numa palavra pouco usada, mas abusadamente buscada nas posturas humanas, nem sempre devidamente interpretada.
CHIQUE
O que afinal é ser chique ou elegante?
Bem... depois de tanto viver sem qualquer pudor de estar nos variados modelos sociais, pude finalmente compreender a extensão e a sutileza deste adjetivo, afinal, ao longo da vida, pude encantadoramente encontrar a chiqueza ostentada nos mais inesperados locais e foi assim, num constante aprendizado que fui polindo aqui e ali em mim, reconhecendo que muito ainda preciso polir em minhas posturas para sentir-me chique, elegante, distinta como por exemplo foi a minha adorável amiga sra. Conceição Sacramento, lá do buraco do Guaiamum, no Alto do Santo Antônio. Que bela e chique mulher!!!
Com ela e como outras iguais a ela, aperfeiçoei um pouco mais a elegância da solidariedade, do respeito humano do saber dar e receber.
Neste domingo que sequer clareou, deixo as minhas orações matinais para a verdadeira chiqueza, possível de ser encontrada em todas as almas que não são pequenas.
Que a luz deste novo amanhecer nos desperte para o real chiquê da vida que está muito além da estética que possamos ostentar.

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