Comecei o dia pensando no quanto, sabemos pouco da história do nosso país e dos nossos antepassados, mas ainda assim, "chalarmos" por todo o tempo sobre nossa ancestralidade, como se um único aspecto, deste ou daquele momento histórico de grupos, fosse determinante para sermos e agirmos, no ontem, no hoje e provavelmente, no amanhã. Ou seja; um povo sem base cultural que o sustente.
E aí, penso na tão pouca relevância que tem sido dada a “História do Brasil” nas grades escolares, quando, deveria ser de fundamental importância para que o senso de pertencimento se inserisse no reconhecimento pátrio e consequente cidadania.
Penso também que é quase impossível, esperar-se que nossos jovens, busquem na poderosa ferramenta que representa a internet, este ou aquele assunto que não seja por indução a preguiça do copie e cole para as pontuais tarefas escolares, já que nunca receberam estímulo reais e consistentes, sobre o fantástico mundo das descobertas sobre sua pátria, seu estado, sua cidade e consequentemente, sobre si mesmos.
A falta da visão do todo, impede drasticamente, o senso espacial do país, levando o jovem a não tecer considerações mais abrangentes, sobre a importância do espaço territorial que ocupa.
E aí, como esperar deste jovem qualquer entendimento sobre meio ambiente, valores culturais, assim, como se enxergar como um elemento de fundamental importância nas suas defesas, pensando na importância dos mesmos, no aqui e agora, com perspectivas de futuro.
Afinal, como estes, podem cuidar do presente e planejar um futuro, sem que o passado lhes sirva de referências, norteadores enfatizados em acontecimentos, estimulando-os a avaliarem o presente, tendo como base os aspectos que pontuaram o passado.
Posso estar equivocada, afinal, não tenho as expertises dos milhares de doutores da educação, da sociologia e muito menos da psicologia humana, social e política, já que baseio minhas ilações de cidadã, na lógica da prática que absorvi ao longo da vida, através do bendito comparativo do ontem, com um sempre hoje, que cada vez, mais rápido desaparece, tornando-se passado, sem a estrutura de valores consistentes que possam serem agregados a um futuro, minimamente promissor.
Por que penso, não sei, talvez, porque, recebi infinitas referências mescladas com as cores, as sexualidades e crenças diversificada desta gente que esculpiu a pátria que gosto de sentir e chamar de minha.
Regina Carvalho- 31.01.2024 - Itaparica
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