Essa minha mente é sempre surpreendente, trazendo à tona de meu consciente, palavras intrigantes, no mínimo, pela devida falta de uso nas infinitas vias do cotidiano.
Por conhecer sua definição e conceito, mas também abusadamente curiosa, fui mais além, buscando sua correlação com a ética e aí, um universo de semelhanças se abriu pra mim, começando com a formação e atribuição da família, onde dever-se-ia, aprender e exercitar as básicas, mas fundamentais manobras posturais a serem aplicadas por toda uma vida.
É fato que com o passar do tempo, o modelo familiar foi sendo alterado na sua formação e apresentação e que, o protocolo que o definia, como um conjunto de informações, decisões, normas e regras definidas a partir de um ato oficial, e a constituição de uma família é um ato oficial com propósitos definidos, também foi se perdendo em meio a uma parafernália indutiva de novas condutas, descaracterizando-se quase por completo, afetando diretamente, as suas básicas e não menos fundamentais, atribuições.
Se o protocolo familiar se descaracterizou, num efeito cascata, todos os demais ambientes de convívio humano também o foram, inclusive a capacidade assimilativa dos novos que foram abrindo um leque de possibilidades em nome de uma liberdade individual, forçando a adequação de tudo e de todos, de acordo com seus variáveis objetivos, jogando por terra e os pisoteando.
Valores e condutas precisam como todo protocolo, irem-se adequando as situações e propósitos, respeitando eticamente as culturas e evoluções absolutamente previsíveis, todavia, soterra-los e substituí-los sistematicamente, como vem ocorrendo
é, no mínimo, colocar-se à beira de um abismo, onde toda queda encontrará o caos, tal qual, estamos dolorosamente vivenciando.
Afinal, num protocolo básico tendo como exemplo, um apenas jantar oficial, torna-se imperativo para o seu sucesso, que haja iguarias e bebidas diferenciadas, servidas em um ambiente amplo e agradável, assim como uma coerência saudável, quanto a elaboração e feitura da lista dos convidados, afim de que o evento transcorra de forma equilibrada, atendendo cuidadosamente a todos os presentes.
Este modelo, se bem observado e devidamente adequado as circunstâncias, pode e deve ser aplicado em qualquer variante da convivência humana, onde os propósitos da ética mental, determine a ética postural, respeitando os protocolos de cada ocasião.
Regina Carvalho-21.01.2024- Itaparica
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