quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

BENDITAS REFERÊNCIAS...

Comecei o dia pensando no quanto, sabemos pouco da história do nosso país e dos nossos antepassados, mas ainda assim, "chalarmos" por todo o tempo sobre nossa ancestralidade, como se um único aspecto, deste ou daquele momento histórico de grupos, fosse determinante para sermos e agirmos, no ontem, no hoje e provavelmente, no amanhã. Ou seja; um povo sem base cultural que o sustente.

E aí, penso na tão pouca relevância que tem sido dada a “História do Brasil” nas grades escolares, quando, deveria ser de fundamental importância para que o senso de pertencimento se inserisse no reconhecimento pátrio e consequente cidadania.


terça-feira, 30 de janeiro de 2024

NEM MESMO PRÁ DEUS...

De onde escrevo, o ambiente tem três janelas amplas e duas seteiras, permitindo-me receber a luz do dia esteja ele com sol ou chuva, assim, como de cada uma delas, posso enxergar uma arvore frutífera, portanto, melhor cenário inspirador, não há...

Pensando bem, a natureza sempre esteve presente no meu cotidiano, talvez, por esta razão, sua beleza, suas cores, seus variados perfumes, sabores e texturas, integraram-se aos meus escritos de forma indelével, inclusive, também corroborando na escolha de meus pares vivenciais.


AINDA ASSIM, SORRIO...

Escutando neste início da noite, Luiz Miguel, penso que só existe uma receita que é amar muito, sem limites para se chegar na minha idade, sorrindo e se achando uma bênção de Deus.

Agora a pouco, diante do espelho do banheiro, admirei os meus sedosos cabelos brancos, me achando linda...

Baia, minha adorável Baia, lá da panificadora do Jadilson , bem sabe interpretar meu sem jeito pra tudo, sem o meu Roberto.

Hoje ela me disse; A senhora ainda não se achou...

Verdade...


segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

BICANDO AQUI E ACOLÁ...

Tudo que neste instante, posso desejar ouvir, com certeza, é Noturno de Chopin, capaz de colocar ordem no emaranhado de um tudo vivido, que foi capaz de fazer de mim, o que sou.

Olho através da janela e posso observar o sol esforçando-se para abraçar este novo dia, numa tenacidade bonita de se ver...

Os pássaros desde bem cedinho estão arredios e se escondem entre os galhos e as folhagens das mangueiras do meu e dos quintais vizinhos, ficando somente, o sabiá a exibir-se deixando o seu canto agudo, ensurdecer os dos demais.

As mangas salpicam o gramado...


domingo, 28 de janeiro de 2024

Tapete do respeito

"Há muito compreendi que ter razão em relação a qualquer coisa, jamais será mais forte e fundamental que o exemplo de minha própria caminhada".

Esta sim, manterá o tapete do respeito, estendido pra mim.

Regina Carvalho 2.01.2024 _Itaparica



MINHA SEMPRE GRATIDÃO

Estou terminando janeiro de 2024, afinal, sobrevivi a mais um ano, onde tantas outras pessoas encontraram o seu fim terreno e isso, me abastece de gratidão.

Gratidão que demonstro através de meus textos e de minhas posturas cotidianas, procurando a cada instante me tornar um ser humano mais digno desta vida linda, que abriga a todos nós.

Não busco a perfeição, tão somente, o polimento que a natureza farta e diversa me oferece a cada instante, através de sua sábia resistência em relação aos constantes ataques que sofre.


sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

DEMANDAS...

Sentadinha diante do notebook, ouço as melhores canções de Schubert, instrumentada com piano e violinos, começando com Ave Maria, fazia tempo que não ouvia...

Um espetáculo de inserção de harmonia e equilíbrio para qualquer mente, seja humana ou não.

Reflito sobre as demandas que estiveram teimosamente me acompanhando por toda a minha vida, assim como dos demais humanos e então, percebo que sorrio e ao mesmo tempo, sinto meus olhos encherem-se de lágrimas, criando uma sensação bendita de gratidão, por todas, terem sido vencidas suavemente, sem desgraças irremediáveis como, ocorre à tantos outros.


PÉROLA DE DEUS!!!!

Neste instante, enquanto saboreio lentamente o meu pingado, posso senti-lo envolvendo a minha boca e em seguida, percorrendo as avenidas e alamedas de meu interior e aí, como não pensar em Deus e no seu espetacular e inenarrável detalhismo ao desenvolver toda a sua criação humana ou não.

Quando a constituição é a mesma, a personalidade de suas ações e reações se diferem, já que deu a cada espécie características únicas.

Incrível de se pensar, lindo de se ver...


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

INDIVISIVELMENTE, SÓ...

Neste amanhecer nublado, a reflexão toma proporções enfreáveis, forma das energias vibrantes da vida, fazerem balançar nossos propósitos, que nem sempre são, tão possíveis quanto, nossas mais entusiasmadas intenções.

Se o vento forte é capaz de derrubar árvores e telhados, com a mesma poderosa força, as brisas fazem as palhas dos coqueiros dançarem languidamente, no salão de seus habitares...


quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

“CASA DE CABOCLO”

Na minha juventude, durante muitos anos, colaborei no jornal no qual trabalhava, escrevendo a coluna de Camping, editando o caderno de Veículos Turismo e Decoração, assim como, titulava os crimes que ocorriam para a página policial, isto, na  metade em diante da década de setenta e na época, era muito comum, ouvir-se esse termo nos meios policiais, assim como “boi de piranha”.

Quando, eu poderia imaginar que 50 anos depois, a juramentada e comportada Regina da Rádio, iria ser abrigada em uma delas.

Surreal, mesmo para os novos padrões sociais. 


TRACKS E ESTRELINHAS...

Penso que sempre fui o exemplo mais expressivo daqueles “tracks” das festas juninas, que fazem estalos suficientes para surpreenderem as crianças, mas ate elas, não demoram muito para entenderem que eles, não representam perigo.

A pólvora que me compõe é pouca e ainda revestida de uma resistente camada de paixão que ajuda a fazer barulho, mas não fere a todo aquele que a manipule.

Na realidade, eu queria ser um apenas fosforo que ao ser riscado, acendesse estrelinhas que encantassem.  Todavia, não estava escrito em meu destino...


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

MINHA ITAPARICA

A previsão é de chuva para o dia de hoje, seria bem-vinda, afim de refrescar corpos, mentes e jardins...

Olho através da janela e vejo o céu acinzentado e sinto uma pontinha de receio, afinal, rogo a Deus que se ela vier, que venha sem tantos arroubos, um pouco mais suavizada, afinal, andou fazendo muitos estragos por onde passou...

Os pássaros continuam agitadíssimos, desde ainda bem cedinho, levando-me a pensar, que de repente, toda esta algazarra não seja apenas, seus ais de prazeres, mas uma certa agitação, tal qual, se encontra o meu coração que inquieto, só emite sons à minha mente...


segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

DETALHES

Enquanto caminhava no quintal, afim de apagar o holofote próximo ao portão da garagem, fui abraçada por um vento meio que acanhado, mas absolutamente abusado, que me fez sorrir e não ter pressa.

Parei, olhei ao redor, como se  quisesse enxerga-lo e, o consegui, já que abraçava também o tudo mais, inclusive, farfalhando as palhas dos coqueiros que em total excitação, deixavam escapar de forma audível, seus ais de prazer.


domingo, 21 de janeiro de 2024

PROTOCOLO

Essa minha mente é sempre surpreendente, trazendo à tona de meu consciente, palavras intrigantes, no mínimo, pela devida falta de uso nas infinitas vias do cotidiano.

Por conhecer sua definição e conceito, mas também abusadamente curiosa, fui mais além, buscando sua correlação com a ética e aí, um universo de semelhanças se abriu pra mim, começando com a formação e atribuição da família, onde dever-se-ia, aprender e exercitar as básicas, mas fundamentais manobras posturais a serem aplicadas por toda uma vida. 


sábado, 20 de janeiro de 2024

POR QUE, SENHOR?

Observo que na medida em que mais vivo, estudo e analiso baseada em fatos e registros, jamais me dando ao luxo dos achismos, mais descrente e medrosa do ser humano vou ficando, como também, mais aflita em reter fagulhas de esperança.

Faço parte de uma geração, certamente a única que precisou se adaptar sem que a maioria, tivesse tempo hábil para assimilar, tudo quanto, pipocava frenético, tanto nas ciências, quanto nas tecnologias, mudando aos trancos e barrancos, hábitos e costumes de todos os níveis e pior, sendo educados familiarmente e academicamente, por mentes atávicas, presas fossem por condicionamento ou medo a uma realidade que se mostrava ostensivamente ultrapassada.


sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

DESPENCANDO DA LUA

Estou rindo sozinha enquanto, escuto Lady Gaga, cantando Fly me to the moon, tudo porque, esta minha mente, sempre muito ágil, logo me remeteu a fatalidade dos fracassos amorosos, principalmente, quando, se está envolvido em laços, matrimoniais.

Pois é, quando se é jovem, é fácil acreditar que se encontrou a sonhada alma gêmea, não demora muito para que ambos, não consigam mais atingir a lua dos romances encantados e apesar de serem óbvias as razões, muitas vezes, leva-se anos para que se possa compreender que quando, as emoções evaporam, não se tem mais como recuperá-las, por mais esforços que sejam empreendidos por um, ou pelos dois, já então, desencantados amantes.


ESQUECERAM DE MIM...

Quem se lembra deste filme (comédia natalina dos anos 90) que fez tanto sucesso, que redeu mais quatro outros?

Assisti a todos e alguns, reprisei, mas jamais poderia imaginar, que seria protagonista de uma comédia nos mesmos moldes, trinta e quatro anos depois, que o original foi produzido.

Que coisa, viu!!!!


quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

RESPONDENDO A UM AMIGO QUERIDO

Boa tarde, querido amigo,

Em vista, não ter sido capaz de te fazer entender a retidão que tento manter nas minhas passadas vivenciais, inclusive, corrigindo-me, sempre que percebo que minhas posturas, não estão em comum acordo com o Deus que em mim reside. Peço desculpas, mas não posso concordar que Deus tenha me dado o livre arbítrio para em seguida, punir-me. 

Qual, teria sido o seu proposito em criar em mim, a consciência?


LÓGICA-ÉTICA- HUMANIZAÇÃO- POLÍTICA

Textão para quem quiser ou puder ler.

Faz tempo que tenho evitado ver e ouvir os noticiários, afinal, as desgraças e a miséria humana, são seus pratos feitos do cotidiano.

O feijão com arroz, foi substituído pelas guerras interpessoais, o ovo frito, pelos conflitos urbanos, o tomate e o alface, pelas mazelas da saúde, restando no prato do desnutrido cidadão, a falta de esperança, compensada com os trios elétricos, os sitcons televisivos e os assistencialismos escravizantes, ficando a sobremesa reduzida a uma educação medíocre, onde o sabor fugaz de frutas das gelatinas universitárias se derrete, ainda no céu da boca, pela inconsistência da qualificação adequada e pelas perspectivas futuras inexistentes.


terça-feira, 16 de janeiro de 2024

NA CADÊNCIA

 NA CADÊNCIA do “Elegant Blues & Rock Instrumental Backdrops”, mesmo tendo encerrado minhas atividades das escritas nesta terça-feira, algo dentro de mim, não concordou e cá, estou novamente diante do notebook, disposta a dedilhar o que minha mente assim determinar, afinal, há muito já me convenci que a última palavra será sempre desta senhora dominadora que nem dormindo me deixa quieta, pois, agita meu sono, desenterrando lembranças em forma de sonhos que, em nada me atrapalham em dormir, mas sobrecarregam os meus dias, exigindo que eu as registrem em detalhes e aí, pouco tempo me sobra para outras atividades...


BABA DE MOÇA...

Tenho a impressão que sonhei a noite inteira, mas sei que não, no entanto, acordei e lá estava ele, pululando em minha mente, induzindo-me a levantar para reescrevê-lo com as mesmas emoções que havia sentido ao longo do sono.

Nele, na cozinha da casa de São Gotardo, MG, minha sogra, pacientemente me ensinava a preparar o tradicional bolo natalino que ela chamava de “Tora”, justo por ter o formato de um pedaço robusto de lenha, que consistia em quatro bolos, cada qual de uma cor, que depois de fatiado em tiras, eram dispostas intercaladas em um resistente plástico ou pano úmido; marrom, amarelo, verde, azul e em seguida, eram banhadas com uma generosa camada de baba de moça e assim, faziam-se as demais camadas até que o bolo acabasse.


segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

BENDITA CHUVA

BENDITA CHUVA que trouxe consigo uma certa aragem fresca que adentrou em mim, através de minha pele, despertando o meu interior de apenas, uma mulher.

Lá fora, penso que o mesmo ocorre com a vegetação, ressequida pelo longo período de estiagem...

Ouço Debussy executada no teclado por um exímio pianista que induz, indiscutivelmente a um relaxamento físico e mental, deliciosamente produtivo, bem ao gosto de minha alma, sempre ávida da serenidade estimulante da paz.

As palhas dos coqueiros, com os seus bailados, parecem maestros coordenando um tudo mais que domina este meu jardim, integrando os sons dos pássaros que se abrigam na mangueira, assim, como o frenesi dos galhos da amoreira, assim, como as batidas do meu coração...

Bendita chuva, desejada e esperada que quando chega, mesmo que de passagem, revive os sons, aromas, cores e sabores, eternizando sensações, despertando o sol dos quereres, adormecido em mim...

Regina Carvalho- 15.01.2024 Itaparica



domingo, 14 de janeiro de 2024

Regina Carvalho é gente que faz

Na Ilha de Itaparica, no meio das pessoas que agregam valores aos municípios, está REGINA CARVALHO. Não é nativa, nascida nesse paraíso, mas é carioca da gema, e reside em Itaparica há mais de 22 anos, já podendo ser considerada cidadã.

A nossa entrevistada de hoje nos conta que é escritora, membro da Academia de Letras do Recôncavo da Bahia, e já escreveu inúmeros livros com assuntos diversificados, mas sempre relacionados às emoções humanas e os efeitos que essas impressões podem causar em nós. Um deles é o livro de Poesia, Filosofia Existencial e Crônicas Sociais.


FASCÍNIO...

Amanheci, abrindo o baú das preciosidades musicais, afinal, me é impossível começar um novo dia sem música, admitindo sem constrangimento o meu fascínio, talvez, por esta razão, Deus me manteve sempre próxima aos pássaros, não importando aonde eu estivesse, lá estavam eles, me dizendo olá, a cada amanhecer.

Neste instante, escutando Schubert ao piano e violinos, numa suavidade deliciosa, penso na minha vida, nos meus sorrisos e nos meus ais e no quanto, fui evoluindo em tantos aspectos e ao mesmo tempo, resistindo como uma frenética naufraga que alternado braçadas vigorosas com pausas de cansaço, mas também de esperanças, sabia intuitivamente, que a praia seria alcançada. 


sábado, 13 de janeiro de 2024

NÃO ACHO MAIS NADA...

Percebo que aos poucos e agora, mais do que nunca, não acho mais nada a respeito seja lá, do que for...

O senso lógico dos meus pareceres, me soam absurdamente ridículos e a força dos argumentos acumulados e atualizados sem que perdessem a lucidez de suas essências, não fazem mais sentido serem ditos, frente aos discursivos que explanam as supostas verdades contemporâneas de mais fácil assimilação, por uma massa de mente preguiçosa. 

Estará a demência se apossando, trazendo consigo o cansaço e este, minando a minha mente pensadora, critica e analítica?


TEMPO É VIDA

 TEMPO É VIDA e, no entanto, quanto tempo desperdiçamos...

Literalmente o jogamos fora com inutilidades, futilidades, futurismos e nos esquecemos da importância em sorvemos os instantes presentes, não como o último que possamos ter, mas como o único que verdadeiramente nos pertence.

E aí, adiamos quase tudo de real importância, esquecemos das pérolas que deveríamos cultivar, alimentamos egos com as nossas inseguranças, afogamos emoções, agarrando-nos ao já perdido que nada mais pode nos acrescentar.

O tempo lá vai passando e com ele, a vida que receamos vivenciar, acomodando no ostracismo, os nossos quereres e as nossas frustrações, forjando um tudo bem, que em determinado momento, deixou de ter forma e real sentido, expressando-se em total desencanto, através dos sempre reveladores olhos, parte de nossa natureza humana, incapaz de se deixar camuflar.

Tempo, vida, instantes que seguem como rios ao encontro do mar, transbordando ou secando ao logo do caminho...

Olhos, benditos olhos, incapazes de se deixarem enganar. Espelhos das realidades que insistimos em camuflar, deixando a vida passar, através de um tempo, impossível de se recuperar...

Regina Carvalho-13.01.2024 Itaparica



sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Parabéns Claudio Neves!!!!


 

ENXERGANDO SEM OS VÉUS DOS ENGANOS

Enquanto existirem pessoas desabrigadas ou mal abrigadas em palafitas, casas de restos de madeira, lonas e até mesmo debaixo de pontes e viadutos, não me venham defender nenhum político, nenhum judiciário, nenhum militar, enfim, nenhuma força de poder dominante.

Não me venham falar de absolutamente ninguém ou entidade que consegue conviver com o caos humano, com a degradação moral das cracolândias, espalhadas em cada canto deste imenso país.

Não me insultem defendendo pessoas que poderiam fazer a bendita diferença, educando, curando, amenizando os flagelos sociais, mas não o fazem, agarrados que estão, às suas próprias vaidades.

Somos uma raça hipócrita, incoerente, medrosa, insegura, vaidosa, prepotente, arrogante e extremamente burra, e imprimimos tudo isso e muito mais em nossas intenções e ações, mesmo aquelas que se apresentam recobertas de flores angelicais, para camuflar o piche ressequido de sua própria realidade.

Somos essencialmente maus e a nossa omissão frente às imponderáveis diferenças que se apresentam no convívio sistêmico é a expressão dura e cruel do que representamos como raça em meio às savanas sociais, que elaboramos e mantemos com esmero satânico.

Regina Carvalho- Texto escrito em janeiro de 2021- Itaparica

Infelizmente sempre muito atual...



quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

UMA DAS RAZÕES...

Neste amanhecer ainda sem sol, mas que certamente, logo chegará, trazendo com ele, um calor como dantes ainda não vivenciado aqui e por todo este planeta, numa disfunção explicita, levando-me a pensar no poder de qualquer natureza e as geralmente, desastrosas atuações daqueles que o alcançaram.

O poder que fascina e que impulsiona o ser humano a quere-lo em alguns casos, a qualquer preço, sem que haja, qualquer capacidade cognitiva que lhe garanta um mínimo de estabilidade psíquica e emocional que possa garantir um mínimo de controle pessoal, bastando que se estude a vida da maioria dos mesmos, antes do poder fazer parte de sua realidade.


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

EXPECTATIVAS FRUSTRADAS...

Raríssimo, mas acontece, da Regininha, acordar várias vezes ao longo do que sempre é, um sono leve e tranquilo. Todavia, desta vez, foi diferente e por todo o tempo, meu corpo despertava para acompanhar minha mente que afoita e apressada, insistia em dita-me a pautar a ser descrita.

Confesso que fui vencida, afinal, neste cabo de guerra, o vencedor é sempre a bendita espiritualidade que me acompanha.


RELEMRAR É PRECISO...

Atravessei a Praça do Campo Formoso, tomando o rumo da Biblioteca ao encontro do meu carro, confessando estar absolutamente anestesiada, portanto, nada verdadeiramente enxergado, apenas, me lembro do imenso calor que literalmente, molhou o meu corpo.

Depois, de um vigoroso banho, tentei escrever sobre todas as emoções que senti naquela tarde de festa em miha Itaparica, mas foi em vão a minha amorosa disposição, pois, nem uma só palavra eclodiu de minha mente, como se de repente, tudo me parecesse indescritível, por não existirem as benditas vibrações amorosas dos anos anteriores, onde, ao lado de meu Roberto, acompanhava registrando em fotos, não só os costumeiros salamaleques políticos, como e principalmente, a grandeza do povo, alimentando com sua energia, o corpo cultural da cidade.


terça-feira, 9 de janeiro de 2024

BENDITO Sol DA ESPERANÇA, cadê você?

Com certeza, não tardará, talvez, esteja como eu, com uma leve preguicinha.

Estou aqui olhando para a tela do notebook e ao mesmo tempo, vigiando o céu, numa torcida braba para que ele venha, contrariando as expetativas meteorológicas, até porque, estou precisando de algo novo para me sentir fora da mesmice que ronda ou já se estabeleceu em tudo por tudo, trazendo falsas realidades.

Às vezes, sinto que estou desanimando e aí, recorro a todos os subsídios que disponho em termos emocionais e lógicos, para continuar caminhando sem que o brilho do entusiasmo que chamo de esperança se apague, mas rapaz, confesso que não está fácil, assim como posso perceber, esta mesma impotência, registrada nos olhares apáticos, nos rostos tensos e nas indiferenças que a cada dia, se expressam mais contundentes, nos relacionamentos de todas as naturezas.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

EFÊMERO

EFÊMERO é tudo aquilo que tem caráter passageiro, transitório, fugaz, de curta duração, que é visto por apenas um momento. A efemeridade da vida é uma expressão muito usada para lembrar que a vida é passageira, e por isso, é importante que cada instante, seja vivido intensamente.

Todavia, o que é viver intensamente, se não, mergulhar nas águas, sempre misteriosas das incertezas, afinal, a vida, os instantes, as emoções, são passageiras, todavia, somos nós que, insistentes, muitas vezes, as guardamos e as polimos como velhas peças de prata, bronze ou cobre, mesmo que tenham sido achados danosos em algum momento de nossas vivencias e a este mecanismo cerebral, chamamos de memória.


domingo, 7 de janeiro de 2024

O CHORUME EMOCIONAL QUE PRODUZIMOS

Dentre as decisões mais difíceis que já precisei vivenciar em minha vida, com certeza, ter que optar entre a razão, as emoções e as pressões sociais, tem sido muito complicado.

Durante grande parte da minha vida e acredito da vida de qualquer pessoa, que beire a minha idade, talvez, o de ter consciência das fundamentações de suas escolhas, não permita, em sua maioria que os impulsos emocionais e midiáticos, determinem o que parece ideal a cada momento, evitando assim, um manancial de alternâncias de ações e reações, geralmente, estimuladas pelas pressões, vindas do ego ou da ignorância, que  insistem em garantir a si mesmo; “eu não posso perder esta oportunidade”, seja lá, no que for.  


sábado, 6 de janeiro de 2024

O QUE SEMPRE SERÁ

Quando de mansinho chegavas sem qualquer ruido

Enlaçando -me por traz, encostando tua boca quente em minha nuca

Impossível, resistir...

E aí, dentre todos os presentes que me ofertastes

Certamente, o teu aconchego me era imprescindível

Teus abraços, os mais preciosos colares

Teus beijos, finas sedas, deslizando por todo o meu corpo

Estando apenas em minha boca.

Provocando-me arrepios, agasalhando a minha alma

Mesmo quando, não mais foi possível tocar-te

 Retive tuas vibrações que como constantes brisas me tocam 

e então, posso sentir-te

Abraçando o meu corpo, que só a ti pertenceu

Ainda assim, aqueces a minha alma, que se fundiu em ti...

Terá sido amor ou extrema paixão

Ou tão somente, energias que ao se encontrarem

Eclodiram e se integraram?

O que foi, o que é.?.

O que importa a mim

É o que sempre será

Aqui ou na constelação

Que de mãos dadas,

soubestes me guiar.

O brilho das estrelas foi tão poderoso

Que nem mesmo nossas falhas

Crimes e castigos

Foram capazes de empanar

Manténs a tua presença, socorrendo a dor da tua ausência.

Transformando-te em lembranças

Recriando em mim, a poeta

E como nos velhos tempos

Reciclamos e renascemos.

E quando as lágrimas humanas e teimosas, rolam em meu rosto

Teus lábios safados e macios em forma de memorias, as bebem

Fazendo de mim, brotarem serenos sorrisos

Pelo teu sempre carinho.

Pela tua, sempre companhia...

Regina Carvalho-06.01.2024 Itaparica



sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

MEMÓRIAS...

Ontem, conversando pela manhã, por telefone com a querida amiga Rosemary, ela me disse que seu namorado ao me reencontrar depois, de algum tempo me achou mais alegre, bonita e cheia de vida, o que indicava que eu deveria estar namorando.

Rimos muito, afinal, ele ainda é do tempo em que uma mulher para se sentir feliz, precisa estar com um homem a tiracolo.

Claro que concordarei sempre com esta premissa, sempre terá seus méritos e valores, mesmo que antiquada aos moldes atuais, mas vamos conversar sem preconceitos, que estar com um delicioso homem, é bom demais...


quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

BENEFÍCIO DA DÚVIDA, Impossível de se ter...

Passei boa parte de minha vida, tentando entender um pouco a mente humana e não previ o quanto, cada entendimento me envolveria, abrindo mais e mais portas em relação as distorções.

O negacionismo que é uma “atitude tendenciosa que consiste na recusa em aceitar a existência, a validade ou a verdade de algo, aliado a imensa admiração que sempre tive em relação a potencialidade humana, levou-me a cometer um erro primário em simplesmente, oferecer o benefício da dúvida, não considerando objetivamente, tudo quanto fui percebendo, crendo que sempre existe um lado que além de criativo e inteligente, também pode ser lado bom e amigável, capaz de reconhecer sentimentos como gratidão, carinho e respeito, esquecendo-me que a falta de empatia, não abre exceções. e isto, sempre me atrasou os registros ou estendendo-os até a minha própria exaustão.

Jamais eu diria que me arrependo até porque, acredito que até este meu equívoco teve um propósito maior que foi o de compreender com mais profundidade os recôncavos das mentes que inegavelmente me fascinam.


O MELHOR DE MIM...

O sol, vem devagarinho abraçando o jardim

Indo e vindo em breves arroubos de carinho

E, cá de onde estou, a tudo observo,

Não sem me imaginar que sou o jardim

sendo abraçada por ti, meu amor...

O som dos pássaros em festa pela tua presença

Reflete os efeitos melódicos das tuas breves carícias

Fazendo de cada nota, compassos de uma sinfonia

Que bendita, alimenta os meus amanheceres.

Que mais posso querer, se meus quereres

Se resumem em ti

Sol que me aquece e me inspira

Mesmo que breve, mas constante.

E dentre as infinitas janelas

Pelas quais, te aguardei

Encontrei-te na Bahia, sol caliente

E em minha Itaparica, a apaixonante espera...

E quando vens 

e tu sempre vens, mesmo que por instantes

trazes contigo, as brisas

deste mar sereno que me fascina...

Bendita espera que inspira

Bendito amor que reside e mim

Bendito és tu, sol divino

Que faz de mim, uma apaixonada garota...

E pode haver encontro mais sublime

Que a chegada do sol, aquecendo o meu jardim

Fazendo renascer nos meus resistentes galhos

Os brotos saudáveis do melhor de m

Regina Carvalho-03/01/2024- Itaparica



terça-feira, 2 de janeiro de 2024

INQUIETAÇÃO

Não sei você que me lê, mas vez por outra, acordo inquieta e confusa, querendo algo e ao mesmo tempo, dispensando logo em seguida, num enfado sem aparente lógica que o justifique.

Sento pra escrever, escolho uma música na playlist (nem sei se é assim que se escreve afinal, nem sei escrever corretamente o  português) e em seguida, busco outra e mais outra, colocando defeito em cada uma delas, enquanto, ao longe posso ouvir os pássaros que, provavelmente, não desejosos de serem contaminados com esta minha inquietação, fazem a festa matinal, nos jardins dos vizinhos.


segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

O ANO NOVO CHEGOU...

Acordei pensando nas aparentes felicidades demonstradas nos festejos relativos a passagem do ano e tentei associá-la ao estado emocional da serenidade, mas confesso que me foi impossível, pois, só consigo enxergar a felicidade em momentos pontuais em que é capaz de elevar o ser humano aos pícaros de si mesmo, tirando a razão da existência do tudo mais, seja bom ou ruim, só havendo lugar para aquele momento, pessoa e ação, capaz de dominar a mente, elevando o espírito ao mais alto patamar do prazer e que pode se estender de forma entusiasmada por algum tempo, trazendo uma espécie de calmaria que aquieta a mente, reforçando a crença de que a serenidade se instalou. 

Será?


ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...