A tarde já se despediu e a noite se estabeleceu e eu, cansada deste domingo pra lá de monótono e absolutamente sem graça, resolvi mudar o astral e coloquei para tocar nas alturas Baby do Brasil ( sem vizinhos próximos para incomodar) e sua irreverência, bem parecida comigo e depois de ouvir um “auê com você” e em seguida “Planeta Venus”, saí dançando pela sala, ao som de “Menino do Rio”, fazendo a maior festa comigo, resgatando um velho hábito rejuvenescedor e aí, de repente, o clima esquentou...
Música é sempre uma preciosa terapia, afinal, ela é capaz de ajudar qualquer desanimado a embarcar na própria imaginação e quem a tem profícua como a minha, limites não existem, quando o único desejo é ser feliz.
E aí, é natural que esta alegria interior, capriche nos retoques do exterior, fazendo brilhar os olhos e os sorrisos, iluminando a aura bendita de qualquer criatura em qualquer fase ou situação de sua vida.
Música e dança, fazem coisas com um ser humano, que até Deus duvida, e olha que nem um golinho de vinho tomei, pois, acredito que o sabor dele só é completo se ao meu lado estiver um outro apreciador do que é especial e gostoso e neste quesito, ainda não me tornei bruxa o suficiente para transformar o imaginário em palpável, mas sou persistente, quem sabe um dia eu consiga, enquanto, isso, sigo me divertindo com o que disponho...
Portanto danço em todos os salões de minha fértil imaginação, o que não é pouco, afinal, se eu morresse neste instante, morreria plena e feliz, rodopiando nos braços de uma delícia imaginária, mas que pra mim é tão real quanto, o prazer que sinto.
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