Nesse instante, ouço algumas áreas clássicas para começar esta quinta-feira que tudo indica, será movimentada, sugerindo a mim uma certa precaução em relação ao equilíbrio emocional que não devo e não posso deixar que seja sugado por alguns vampiros da miséria humana, afinal, depois de muito relutar, nesta manhã irei a câmara de vereadores.
Relutei e ainda sinto uma sensação de impedimento, mas como todos os desafios que surgiram em minha vida, também este, enfrentarei, afinal, a “sucursal do inferno” é real e existe, não para ser curiosamente visitada, mas para ser combatida com as flores que em mim existem como reais, com a determinação do amor por este pedaço de chão que me abriga, com a garra de uma humanista, cuja única arma que dispõe é a certeza de que tudo vale a pena, ainda mais na Primavera, onde o frescor das flores é capaz de me fazer acreditar que o bom, o justo e nobre, ainda não feneceu.
Que a força do meu senso de pertencimento, seja mais forte que as nuvens e as tempestades dos invernos humanos...
Penso então na Primavera de 2013, sem fotos e filmagens, num mais sagrado anonimato, enquanto funcionária da Rádio tupinambá e acompanhada de um carro de som que soltava no espaço livre dos becos, ruas e avenidas o grito de amor e alegria da chegada da primavera, mesmo, estando encabulada e com o coração amedrontado pela exposição em que me colocava, bati em inúmeras residências e em cada, entreguei um buquê de flores a uma mulher especial, lembrando a cada uma de sua importância na completude deste paraíso que é a nossa Itaparica.
Hoje, meu buquê de flores é a minha fidelidade, meu carinho e o meu sempre amor, flores do jardim que venho cuidando ao longo destes benditos, quase 22 anos em que por aqui, neste pedaço de terra esplendorosa e fértil, aportei.
Viva a primavera, viva a vida, viva o tudo de bom!!!!
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