Sou lenta e ainda existem pessoas que me acham inteligente, logo eu, que preciso de uma enormidade de tempo para assimilar o corriqueiro e o comum.
Logo eu que me vejo perdida diante da impossibilidade em fixar minha mente na praticidade do apenas trivial.
Minha lógica é surreal e digna de piedade, imagine se eu iria saber que Transmissão era um apenas registro geral de água, afinal, pra mim, estava ligado as comunicações, tipo, rádio, tv e etc. e tal...
Que horror!!!
Que vergonha!!!
A culpa não é minha e sim dos meus pais, meu marido e filhos e dos estudos que mantiveram abertas as portas de minha mente para que esta, voasse com os pássaros e as borboletas, visitando mundos e estâncias distantes do lugar comum.
A cada dia, uma surpresa, um novo e surpreendente aprendizado que me dá prazer e um certo constrangimento, afinal, que porra de mulher é essa?
Minha ignorância sistêmica é tão absurdamente gritante, que ainda hoje, em pleno século 21, ainda me surpreendo e até me choco ao me deparar com a hipocrisia que norteia as relações, a indiferença que impera entre os seres humanos, a maldade que quando não mata deveria ferir profundamente pessoas, que assim como eu, são de carne, ossos e sentimentos.
Penso, já que isso, acho que sei fazer mais ou menos, que talvez, por esta razão, mata-se tanto, trai-se tanto e a cada dia, mais pessoas aumentam as filas dos infelizes.
Agora, não saber o que é uma transmissão e ficar vergonhosamente procurando sei lá o quê, pelo jardim e precisar da boa vontade da amiga vizinha para esclarecer o hieroglifo da própria ignorância, só mesmo a dona Regina...
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