sexta-feira, 29 de setembro de 2023

OS BEIJOS QUE NÃO DEI...

De repente, lendo o poema de uma amiga do facebook que mora em Lisboa, em que ela narra liricamente um único beijo que trocou com alguém em um certo carnaval, penso em mim e no tanto que o beijo esteve presente como estimulador do tudo de bom, desde aos trocados ou simplesmente oferecidos aos meus filhos, mas a todos aqueles que me inspiraram ternura, assustadoramente constato, que  deliciosos beijos estimulados pela paixão, para mim, sempre foram um capitulo a parte nas minhas avaliações.

Assim, como a mente é fundamental para qualquer raciocínio, o beijo é a minha expressão máxima de entrega, portanto, sempre fui muito seletiva, já que minha boca foi sempre o condutor das minhas emoções e estas, precisam estar harmoniosamente interagindo com o meu todo de criatura humana.


Penso então, que jamais teria beijado a boca de um homem, apenas por beijar, como sempre foi tão comum para a maioria, justo, porque fiz de minha boca as portas sagradas do meu tudo de bom...

Em contrapartida, falo e escrevo muito sobre o beijo, porque para mim, sempre foi inspirador, não para ser oferecido a alguém, num encontro qualquer, mas para selar um momento único, todavia, isso nos tempos atuais é coisa de gente antiga, desconectada da mais excitante modernidade.

Pode ser...

Todavia, só em lembrar dos beijos que dei e recebi, sorrio e quanto aos desejados, mas não efetivados, também sorrio, pois posso imaginá-los...

E aí, quem vai saber, se este, não tem sido o combustível bendito para eu conviver numa boa com a passagem do implacável tempo...

Delícia demais da conta!!!!

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