Não sei vocês, mas comigo é assim, afinal, quando a consciência em relação a algo ou alguém desnuda o meu consciente com uma precisão cirúrgica, fico como os convalescentes, que sem opções, esperam a bendita recuperação.
E aí, mesmo a mente desfilando infinitas inspirações, o meu todo de escrevinhadora, mas antes de tudo, um ser completo de sentimentos e sentidos, recusa-se, numa relutância, aparentemente sem sentido, crendo nada valer a pena ser dito e muito menos escrito.
sinto a borboleta pousada em meu ombro, sussurrando baixinho em meu ouvido: VIM TE BUSCAR...
Conhecedora profunda de mim mesma, sei chegada a hora de uma retirada honrosa, deixado os feitos até então, como ardoroso amor do melhor de mim...
Nada mais tenho para ofertar a minha Itaparica querida, com a certeza que dela estarei levando os mais significativos anos de minha longa vida, onde pude provar o sabor inigualável da bendita liberdade de ser e de querer, despida da casca impermeável das falsas emoções que, inimigas mortais da genuína felicidade, é capaz por todo o tempo, vestir os pobres mortais da ilusória fantasia de serem, o que jamais serão.
Não digo adeus, pois, sempre poderei voltar, talvez um até breve, quem sabe, até mesmo, um até logo, de uma Regina, absolutamente livre e apaixonada.
De repente, não sou mais a Regina do Roberto, do variedades ou da Rádio, apenas talvez, uma Regina cigana, que precisa voar para não morrer.
Estou indo...Espere por mim borboleta!!!!
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