Tudo muda, nada jamais permanece igual e a qualidade ou não das mudanças, só existe nas avaliações de cada criatura?
E o senso comum aonde entra e como ele se forma?
Será este um processo absolutamente natural ou tão somente, efeito de conceitos popularizados que se alternam de tempos em tempos, num somatório de outras tantas influências sistêmicas, afim de atenderem a interesses sempre vinculados ao ganho financeiro/econômico?
Diga aí, você que está me lendo, qual a sua visão.
Tudo me parece tão óbvio que chego a me sentir arrogante e por isso, rejeito-me, quando, começo a ser determinista, com respostas sempre prontas e definitivas, daí, permanentemente busco outras visões, mas sempre foi tão difícil encontrar quem disposto esteja, como eu, a simplesmente, trocar argumentos, já que a maioria, opta em defender seus achismos como se verdades irretocáveis, fossem.
Às vezes, grito, esperneio, afinal, não me basta ser tolerada, quero ser mais que escutada, quero ser ouvida, considerada mais que o que dita o convencional.
A quem pensam que enganam?
A mim que posso avaliar sem falsos pudores ou tradicionais melindres, adaptáveis a toda mocinha ou senhora bem comportada?
Eu jamais pensei sobre ser ou não bem comportada e afinal, o que é isso?
Seria permanecer fingindo que acredito em conceitos, mentiras e desculpas, que para mim são absolutamente translúcidas?
Não há nada mais solitário que uma mente pensante além do trivial, e se esta, for de uma mulher, aí é que a solidão é quase mortal.
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