quinta-feira, 21 de setembro de 2023

A SUCURSAL DO INFERNO

Pois é, fui com quem não queria nada na esperança de estar errada, mas infelizmente, nada mudou nos últimos vinte anos ou seja: Os aprendizes das artimanhas infernais, mudaram de imagem, personalidades, mas continuam lamentavelmente, lendo a mesma cartilha ultrapassada de um ensino há muito fora da realidade de um povo absolutamente simples, mas muito mais bem informado.

Pessoalmente, além de não ter nada contra pessoalmente nenhum deles, alguns até mesmo, tenho profunda simpatia e no caso da Vereadora Débora Reis, gratidão pela bolsa de estudos que ela ofereceu aos dois filhos de uma funcionária minha, sendo que um deles, já completou o ensino superior e se encontra muito bem colocado em Salvador. 


Todavia, minhas críticas e a irreverência ao inferno em tom jocoso, referem-se a total inoperância dos 11 edis, no cumprimento de suas atribuições, enquanto vereadores, cujo objetivo primeiro e único é tão somente, serem os olhos e os ouvidos do povo, fiscalizando com lisura as contas públicas, investigando os excessos gritantes, assim como, estarem voltados as ações Federais e Estaduais que não estão sendo devidamente cumpridas, com distribuição continuada de cestas básicas, absorventes higiênicos e muitos outros.

Não adianta, cada um tentar se explicar e hoje, ressalto que a maioria sequer se manifesta, pois, já estão blindados no silêncio, Tentar justificar suas omissões, apresentando suas ações sociais, custeadas por si mesmos, não ameniza o fato concreto de suas inoperâncias, já que as mesmas, se revertem unicamente para a garantia de suas reeleições.

Deveriam, isto sim, estarem cobrando sem tréguas que as mesmas fossem cumpridas, já que os recursos chegam regularmente para tal.

Todavia, não o fazem, justo devido aos acordos iniciais de apoio eleitoral, assim como as barganhas que se sucedem e que, não há quem não saiba numa cidade absurdamente pequena, algumas inclusive, com provas cabais.

Resultado; rabos presos, éticas destruídas, demandas esquecidas, povo submisso e maltratado.

A casa da cidadania se perdeu, através de cada vereador eleito que sequer consegue compreender as suas obrigações em meio a incapacidade em se reconhecer representante do povo.

Confesso que o primarismo de entendimentos dos objetivos básicos, me causa profunda tristeza, não hoje, mas desde quando, a preciosa casa que deveria ser do povo se transformou, tão somente, num degrau de notoriedade e benécias pessoais.

No final, concluo que cada “macaco no seu galho”, eles se dando bem, fingindo que cuidam da cidade e nós, jornalistas encrenqueiros, mostrando ao povo o que eles realmente fazem pela cidade, ou seja, nada.

Nada pessoal, apenas realidade dos fatos que se repetem incansavelmente.

E eles sempre souberam que só falo e escrevo o real.


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