De repente,
nem branco e nem preto
Não és grande e tão pouco, pequeno
Não és daqui, talvez, sejas de lá
O que pode isso importar?
Tu sentes as brisas do mar
Tu choras pela dor repentina
Sorris pelo amor consentido
Te encolhes correndo das chuvas
Te agasalhas no frio intenso
Te desnudas ao sol ardente
Só porque és, gente
Que me importa se és homem ou mulher
Ou mesmo que definido, não sejas
convivo contigo, cá ou acolá.
O teu cheiro é variado
Tuas texturas também
Teus sabores, só imagino
De ti, só há uma certeza
és, gente como toda gente...
Deixe-me, sentir teu calor
Deixe-me enxergar tua alma
Deixe-me dizer, que te amo
Não te escondas.
Não tenhas medo.
Sou apenas, gente
carente, como toda gente
Repleta de infinitas emoções...
Regina Carvalho- 09/09/2023- Itaparica
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