Na noite de ontem, enfadada por ser final de mais um domingo, o mesmo, remeteu-me a outros que sempre foram uma chatice por mais que eu tenha tentado retoca-los com adereços sociais, familiares e o escambau, mas no finalzinho, como no de ontem, só dançando e saindo da realidade e nisso, doutorei-me com louvor.
E aí, confessa para si mesmo se tiver coragem, que assim como eu, também acha os domingos um saco e que chega a sonhar com a bendita segunda-feira...
Especializei-me em decodificar aquelas sensações que incomodam, mas que por não serem faladas, são reservadas a um cômodo de despejo que possuímos na mente e que vez por outra, se não for faxinado, nem que seja, meio que em pequenas proporções, superlota, criando ansiedades e etc., e tal.
A tarefa em suportar os domingos com certeza, não poderá jamais ser terceirizada, restando a esperança de que pelo menos nele não se morrer, rogando a Deus que segure o desenlace até os primeiros raios solares de uma segunda, esta, até na morte, sempre bem-vinda...
O domingo é sempre tão chato que até, o ato delicioso de fazer amor, parece forçação de barra, tipo; já que não se tem nada melhor pra se fazer...O jeito é preencher o vazio de um dia absolutamente chato e sem graça, afinal, ele se encontra entre um sábado animado e uma segunda promissora.
Cala a boca Regina, a segunda já amanheceu, os pássaros já estão cantando e como um disco quebrado, você ainda reclama do domingo!?!
Confessa aí, que um amorzinho safado, para fechar o domingo teria sido uma forçação de barra bem-vinda, é ou não é, sua hipócrita?
Essa minha astuta consciência, sempre atenta, não deixa passar nada...
Cruz credo!!!
Olha a cara de safada da Dona Regina, fingindo surpresa com a indiscrição de sua consciência....
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