segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Tarefa difícil...

Nesta manhã de segunda -feira, onde já escrevi dois textos, adiantei o almoço e respondi a inúmeros  amigos no privado, no Zap  e no meu perfil, ainda me foi dada a oportunidade de pensar sobre o maior problema do ser humano que é o exercício da convivência e ai, vou a procura de meu amigo Platão para saber o que ele pensou a respeito e aí, vi-me diante de uma longo e complexo tratado em que a religião e o bem comum, migram para a política, num ressalte aos pensadores e aí, bem... eu iria dar um nó neste  meu texto, então, optei em dar uma de existencialista contemporânea e expor minha própria teoria que se transformou numa árdua prática de vida e convivência, onde os erros e desajustes, foram modelando uma certa harmonia nos meus relacionamentos, se bem que, reconhecendo que ainda hoje, muitas escorregadas são dadas por mim desnecessariamente, justo porque, os hábitos adquiridos de culturas diferenciados, educações absolutamente distintas, associados a uma parafernália constante de informações midiáticas, transformam cada ser humano em um arsenal de armas explosivas, além de uma panela de pressão sempre a todo vapor, prontinha para um abrir inoportuno para mandar tudo para o espaço.


Os códigos de conduta mudam em nome de milhares de argumentos altamente convincentes que nos emocionam ou nos amedrontam, mas não nos orientam, não nos educam e muito menos, nos levam a um estado de consciência cognitiva, capaz de nos induzir a nos enxergar através do outro, buscando avaliar qual seria a nossa reação, se conosco fosse aplicado o mesmo tratamento. Como assim, não se procede, a banalização se estabelece e aí, tudo e todos, passam a ser considerados concorrência ou empecilho, trocando a paciência, a compreensão pela irritabilidade, o enfado e a intolerância.

É claro que eu poderia continuar a citar inúmeros fatores emocionais e até psicológicos de formação individual, se estivesse fazendo uma tese a respeito, mas vou poupá-los e me ater ao corriqueiro relacionamento que desenvolvemos mediocremente no nosso cotidiano.

 Penso então, que quanto mais o sentido de liberdade se expande sem parâmetros de limites e carinho por si mesmo, sem que seja observado as próprias reações, mais as brechas se abrem, oferecendo caminho livre para tudo quanto, nos dê prazer imediatista, sem que possamos avaliar, já que não dispomos de reais parâmetros de ética e moral pessoal, qualquer maior e considerativa atenção aos demais, além do politicamente correto que é falso no contexto estrutural da formação de um indivíduo em qualquer relacionamento amoroso, também de qualquer natureza, seja na família, no trabalho, na escola ou em qualquer local, onde duas ou mais pessoas precisem conviver.

Mudar a forma de se ver perante o mundo utilizando o básico efeito do oferecer e receber, dá trabalho, exige amor próprio, vontade voluntária de reverter comportamentos próprios repetitivos, enxergando neles os malefícios que arrebanham para si mesmo, com certeza não é uma tarefa fácil, mas com certeza e eu posso garantir, pois, só escrevo o que sinto e realizo, que dedicar-se a si mesmo, na busca de um burilamento físico e emocional, faz desenvolver um verdadeiro milagre existencial na alma, na mente e principalmente no entorno de si mesmo, nos relacionamentos envolvidos.

Equilíbrio, Razão e Amor, para favorecer a nós mesmos, num egoísmo incorruptível, quanto a determinação de não atrair para nós a inadequação alheia e não transferir para o outro, a nossa ignorância quanto, ao valor de sua existência num contexto comum.

Princípio básico de se pensar no bem-comum.

Simples assim...

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