quinta-feira, 18 de novembro de 2021

A FICHA CAIU

E aí, de repente, nem sei se foi assim, afinal, minha mente sempre precisou maturar as novas ideias para que eu pudesse aceita-las ou não, no entanto, a sensação imediatista, fez-me sentir que foi assim, de repente que uma luz acendeu em minha mente e de tão forte, cegou-me por instantes e me levou as lágrimas, como se eu quisesse pedir perdão pelas infinitas argumentações que usei ao longo dos últimos pelo menos trinta anos para rejeitar o que eu chamava de lamúrias de pobres e negros ou brancos que batiam no peito defendendo apaixonadamente um Lula e um PT.


Nesse instante, reconheço que não preciso pedir perdão, porque não houve um dolo proposital, apenas, um condicionamento absurdo na mente de quem sempre teve de tudo e jamais conheceu a realidade do não ter absolutamente nada, além das teorias filosóficas e pseudamente humanística.

Percebi horrorizada as imensas babaquices de meus discursos, crendo abusadamente que poderia mensurar a opressão que um ser humano pode sentir em suas mentes e emoções, ao se perceber nada em meio a uma sociedade egocêntricamente seletista.

Que posso entender sobre a fome e o não acesso a uma universidade ou a uma apenas escola, se nasci em Ipanema no metro quadrado mais caro do país em meio a uma sociedade rica e com acesso a tudo que viesse na cabeça?

Que posso eu entender sobre a frustração de sequer poder sonhar?

Claro que esta minha conscientização jamais aprovará todos os desmandos, roubos e enganações que ocorreram como justificativas aos benefícios sociais que foram oferecidos, mas pelo amor de Deus, posso sim, reconhecer o tipo de libertação que representou e representa para uma classe de pessoas que viu nos projetos sociais, portas que se abriram para que finalmente, elas pudessem se sentirem pessoas e não apenas, páreas sociais.

Que pena que parte dos integrantes do PT, se curvou as intenções que fogem de uma continuidade real de benefícios integrativos, lançando-se em projetos de um submundo comunista que em momento algum pensa no bem comum, como está mais do provado ao longo da História mundial, utilizando-se da felicidade dos oprimidos que puderam respirar mais livremente, tendo acesso a um mínimo de dignidade social, fazendo deles, cabo de divisões de classes que em momento algum, agregara´ valores progressistas, estimulando o ódio e o separatismo de todos os níveis.

Nesse momento, reafirmo a importância dos estudos na vida de qualquer ser humano, caminho único para se ter uma mente aberta para uma maior compreensão sobre a vida e tudo que nela respira e faz sentido ser mensurado, estimulando a bendita empatia.

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Rio de Janeiro nos anos sessenta, um principado de beleza, onde o não ter, não era conjugado.

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