segunda-feira, 15 de novembro de 2021

CÂNCER MORTÍFERO

Hoje é feriado nacional, mas não creio que a maioria dos brasileiros, saibam exatamente do que se trata, assim como não sabem quase nada de nada que se passa no país, além do fato de que, a vida está a cada dia mais dura de ser vivenciada, mas desconhecendo as reais razões que as mantém em permanente dificuldades de todas as ordens.


E nesta dura e constante realidade que se estampa pelos quatro cantos deste continente chamado Brasil, que os espertos políticos se amparam para conquistarem ou manterem seus ideais de ascensão de todos os níveis, cada qual, usufruindo nababescamente, tudo quanto é negado ao povo.

Daqui a poucos meses, começa a corrida do ouro eleitoral e já podemos identificar alguns, através de seus mais fieis apoiadores se mostrando aqui ou acolá, nos lembrando dos farelos que conseguiram nos mandar, através das emendas parlamentares.

Uma ambulância aqui, uns trocados ali,  muita conversa fiada acolá, tudo muito fragmentado entre as muitas cidades de onde extraíram votos que os mantém como autoridades de um povo absurdamente sem letramento e que seja capaz de mensurar sua própria importância, como cidadãos de um país gigantescamente rico que exporta suas riquezas a preços de banana madura e ainda, pelos mesmos produtos, pagam infinitas vezes mais caro, assim como, é incapaz de revoltar-se diante das contínuas improbidades que se apresentam, desde os descarados desvios possíveis de serem observados nas mais pequenas e distantes prefeituras, através de contratações a preços milionários, onde nitidamente, os roubos se apresentam em forma de legalidade, até os abusos salariais oferecidos a uma elite carcomida de um judiciário abusivamente tendencioso.

15 de novembro- Proclamação da República- Para quem afinal de contas?

E dá-lhes cervejadas, água de coco e sarapatel, talvez uma feijoada com miúdos, pois, a carne, está pela hora da morte e entre as nuvens e tempestades, vamos a cada dia, diminuindo nas compras do supermercado, açougues e armazéns para que um pouquinho possa ser reservado para as farras dos feriados, réveillon e carnaval, caminhos da salvação pelo menos emocional.

COVID, quem tem medo deste vírus se já somos sobreviventes de um câncer mortífero chamado política brasileira?

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