Pois é... aborreceu-se e desapareceu, deixando-me abandonada e com saudades.
O que farei sem ti, meu amado sabiá?
Já não gravo mais tolices de amor para o coronel nordestino de minhas criações mentais, já também não tenho recebido as visitas das minhas borboletas e tão pouco, tenho voado nas asas de meus pássaros, apesar de sempre presentes e tentando insistentemente me fazerem feliz.
Saudades de minha Itaparica e de seu cheirinho amoroso das infinitas madrugadas que adentrava em mim como brisa suave e que ia percorrendo cada filamento de meu corpo, limpando qualquer resíduo inoportuno.
Deus!! Que amor é esse?
Que bendito sentimento que me arrepia de prazer e me assopra com a paz?
Que saudade é esta que incorporada a minha pele me faz sentir que sempre fui, apenas tua?
Tudo foi, apenas, uma questão de tempo, para que nos encontrássemos...
E a magia se fez presente com apenas um olhar...
E o amor me inundou com apenas um querer...
E a vida me brinda com adoráveis recordações...
Mas eu quero mais... Ah! Meu Deus... Como eu ainda quero mais deste amor sem limites ...
Destas águas mansas e mornas que ao me tocarem, levam-me ao delírio por apenas, existir...
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Meu palácio da paz Imperial!!
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