Pois é, depois de uma noite mais tranquila, acordei pensando que nada como uma perda ou uma dor para que, imediatamente a humanidade nos invada, no entanto, nem mesmo uma pandemia e imensas perdas de vidas ao nosso redor ou o medo de nos ver atingidos diretamente em nossa saúde, foram capazes de resgatar em nós, a bendita empatia.
Que coisa, viu!!!!
De um lado a poderosa ganância na obtenção de ganhos, na outra, a inconsequência de pessoas que não abrem mão de deixarem escoar suas fantasias emocionais em alguns dias de alienação, mesmo que isto possa lhes trazer, até mesmo a morte.
Ouço as entrevistas com os políticos e sinto nojo, pois sou capaz de perceber os seus embustes, num fingimento absurdo, querendo convencer que se preocupam com o povo, quando na realidade, tudo faz parte de um jogo de palavras e atitudes, bem ao gosto de um povo idiotizado e servil.
Incrível é a capacidade humana em abster-se do real, mergulhando fundo na total falta de noção, quanto a preservação de si mesma.
E aí, perde-se amigos, um pai, uma mãe, um irmão e até mesmo um filho e nada, absolutamente nada em relação ao que verdadeiramente importa nesta vida, jamais fazendo brotar a razão, como luz no fim do túnel de si mesma, pois, passada a comoção, o bicho carpinteiro da idiotice surge como comandante geral da total falta de empatia consigo mesma.
E aí, se não há respeito a sua própria vida, como esperar que vá respeitar a vida de qualquer outro?
Mascara? Para quê?
Vacina? Para quê?
Mas sem o carnaval, eu não posso viver...
"Agora, o problema maior é o gatinho da Adriana que preso numa coleira, sofre danos irreparáveis"....
O que fazer com mentes como estas?
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