Desde 2012 que vim apoiando carinhosamente e verdadeiramente acreditando que o melhor para Itaparica seria a gestão que aí, está.
Foram muitas as razões que me fizeram chegar a esta conclusão e talvez, lá atrás, minha projeção pudesse ter uma pontinha de lógica com a realidade, mas depois, tudo foi se alterando, menos a minha tola ingenuidade.
As pessoas acreditam que o poder é corrosivo, mas o meu convívio com ele, me garante, que tudo começa no pré-vestibular, onde se vai aprendendo, tudo quanto, já foi aplicado anteriormente.
As metas empregadas na busca de uma vaga na universidade são exatamente as mesmas, para se alcançar qualquer tipo de poder e quanto, mais prestigiosa é a universidade, mais e mais recursos de conhecimentos se precisa ter, nada se diferenciando dos poderes políticos, aqui em nossa bucólica Itaparica ou em qualquer outro lugar do mundo, a não ser pelos teores das disciplinas.
O vale tudo corre solto, afinal, ganha a vaga, quem estiver disposto a se valer de tudo que não presta.
Ao longo das campanhas, cada candidato vai gabaritando o seu pior.
Daí, nada mudar, tira-se a merda, coloca-se a bosta.
E toda esta desesperança acontece, porque os métodos avaliativos, são sempre os mesmos, faltando ao eleitorado conhecimento de seus próprios direitos e deveres, sentido de pertencimento, noção mínima de bem comum.
Gritamos por uma cidadania que sequer sabemos do que se trata, já que nunca a tivemos, ficando as lutas históricas como apenas, inúteis duelos em prol da conquista do poder, disfarçados com mantos e tatuagens ideológicas que só funcionam nas páginas dos livros filosóficos e nos discursos populistas, porque, na prática o toma lá, dá cá, é que dita o valor e teor das normas estabelecidas.
O jogo é pesado e cheira mal...
Estou fora, afinal, nunca aprendi a jogar e aromas, só mesmo os meus velhos e esquecidos, Miss Dior ou Chanel nº5, o resto, causa-me alergias.
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