São cinco horas desta manhã de um mês de julho friorento em minha Itaparica, sensação rara de se sentir, já que serás eternamente a princesinha das águas mornas e mansas desta Bahia encantada que escolhi para viver, jamais podendo imaginar que viriam a ser os melhores anos de minha vida, onde o tudo de bom, estaria presente, adoçando a minha alma e pincelando em minha mente, apenas o belo, capaz de afugentar as contaminantes fumaças do feio e do impróprio, sempre presentes, tentando empanar o divino.
Neste amanhecer entre o frio que faz arrepiar a pele e a felicidade de ter-te como companheira de existência, residem em minha mente, desejos e recordações que brotam incessantes e inquietas, querendo que eu expresse sem qualquer pudor, a alegria de apenas estar vivendo.
Ouço os ariscos pássaros que mesmo diante do inusitado frio, chegam-se ao jardim, trazendo suas sinfonias matinais, como forma de enriquecerem o meu despertar.
Respiro fundo, absorvendo a cascata de vida que me é oferecida, sem que eu nada peça, mas onde tudo me é dado, fazendo deste, mais um encontro matinal, bússola precisa de mais um navegar vivencial.
Como então, não sorrir?
Como então, não se sentir a última bolacha do pacote?
Abusada que eu sou, hein!!!!
BOM DIA!!!!!
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