Acabei de chegar da reabertura da Biblioteca Juracy Magalhães Junior, absolutamente encantada com a nova dinâmica que foi dada aos ambientes, assim como com a fartura de equipamentos disponíveis para a população, principalmente os jovens, afim de que eles façam daquela casa da cultura, local de estudos, pesquisas e diletantismo.
Tive o prazer de reencontrar pessoas que não convivia desde antes da pandemia e diante da emoção natural de uma cidadã e também “tirada” (como sou tratada pelos fakes da cidade) escritora, afinal, há três anos que aguardo ansiosa que este momento acontecesse, afim de poder lançar meus últimos dois livros e mais um terceiro infantil, que está sendo reeditado.
Portanto, estar ali, presenciando um momento tão esperado, só pode acarretar muitas emoções, assim como uma reflexão, sobre a importância que cada um de nós, nativos, moradores, autoridades e cidadãos, quanto aos cuidados com as palavras escritas ou proferidas, uma vez que estamos numa cidade pequena, extremamente carente e que pelo menos, se deva preservar a cortesia nas posturas interpessoais, privilegiando acima de tudo o respeito e a verdade, nos seus pronunciamentos críticos, tão necessários ao combate dos possíveis abusos, seja lá do que for.
Na live em que fui convidada pela senhora Tereza Valadares do canal PP, emiti pareceres não “meus achismos” de qualquer natureza, mas realidades embasadas em documentos emitidos pela gestão atual, assim, como utilizei-me da longa experiência de vida ao ponto de ser ridicularizada em postagem posterior“ sendo citada como "uma delas, poderia ser minha avó”, por uma autoridade executiva que infelizmente, provou com o seu desdém que ainda é uma jovem que precisa muito aprender em termos de respeito humano, pois, crê que se manterá jovem para todo o sempre.
E o que é pior, no afã do ataque, esqueceu ou não soube interpretar devidamente o que ouviu desta “vovó”, cuja mente jamais se limitou e que tão somente, lembrava a posição da mulher sempre cobrada, quando atua profissionalmente, contribuindo com talento, coragem e competência aquilo que realiza.
Minhas palavras, foram “odes” as mulheres como ela, eu e infinitas outras, que por não se limitarem aos restritos papeis milenares de apenas subserviência, atiram-se na busca e realização dos seus ideais ou seja, fazia eu à referida jovem, um elogio a mais, dentre tantos outros que fiz ao longo de minhas falas naquela live, pois, primo pela verdade e inegavelmente, também por ser mãe, antes de avó, incomodo-me em ver uma outra mulher sendo diariamente malhada, quando deveria estar sendo apenas questionada, já que movimenta os recursos públicos.
Todavia, a mente envolvida em sentimentos de autodefesa das próprias culpas e na pequenez interpretativa, optou em compreender unicamente a seu modo.
Minhas críticas políticas, nunca foram dirigidas as pessoas e sim, suas atuações, enquanto, agentes públicos.
Sessenta minutos de uma live para duas mulheres absolutamente diferentes em suas performances jornalísticas, falarem sobre assuntos importantes relativos à cidade, realmente é pouco, ficando como experiência para as próximas, se houverem, apenas que dois assuntos sejam abordados, afim de que haja, uma precisão cirúrgica, para maiores esclarecimentos, abrindo o mínimo possível, espaço para molequeiras interpretativas, afinal, o correto será sempre o correto e o que está escrito e assinado, não pode ser considerado falso.
O continuísmo dos gastos excessivos ou desnecessários, estarão sempre sujeitos aos questionamentos, sugiro que se calem ou apresentem justificativas, afinal, o assunto discutido é de interesse público e este, merece respeito, seja de “uma jovem arrogante e limitada” ou de “uma abusada e persistente “vovó”.
As Jovens astutas, precisam estruturarem suas mentes para quem sabe um dia, envelhecerem como as “vovós,” tendo mananciais de experiências e sabedorias...
Afinal, quando a bunda cair e isso é inevitável, é preciso que algo de qualidade tenha sobrado ileso.
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