Depois de três dia de rela bofe do PEDRÃO, regados a sorrisos fáceis e regalias com o erário público de nossas autoridades e seus cumplices ativos e passivos, no centro de Itaparica, amanhecer nesta segunda, sem internet é apenas uma consequência, uma expressão de cansaço nas linhas de transmissão, então, paciência é tudo que preciso alimentar nesta minha alma disciplinada que desperta a cada amanhecer, registrando a vida no seu cotidiano.
Se não posso escrever no notebook, passo a ler no celular, as muitas mensagens que recebo diariamente e entre elas, há uma em especial que aborda a capacidade dos animais em detectarem os sinais enviados pela natureza, alertando-os das possíveis alterações climáticas e movimentos sísmicos que se não observados, certamente os dizimaria.
Muito bem escrito e coadunando-se com meus próprios entendimentos sobre o assunto, onde registrei em um livro que escrevi no ano de 2006, onde abordei exatamente esta nossa falha sensitiva humana que no final das contas, poderia ser uma ferramenta preciosa, quanto a nossa sobrevivência e bem-estar.
Afinal, tudo é possível de ser previsto se fossemos criaturas antenadas com a natureza e tudo é natureza, inclusive os nossos iguais, estejam próximos ou distantes, enviando incessantemente, suas vibrações que desconhecem cercas, paredes e portas.
Todavia, ao contrário de nossos parceiros irracionais de vida, somos distraídos e nada observadores, focando nossas avaliações apenas, através das estéticas que se apresentam e olhe lá, pois, nem assim, somos capazes de nos aprofundarmos, quanto aos movimentos fisionômicos e corpóreos que são expressões claras e absolutamente precisas, oferecendo uma síntese, absolutamente correta do conteúdo real de cada criatura com a qual, nos relacionamos de alguma forma.
Esse texto que acabo ler e por sinal muito interessante, envereda em dado momento numa analogia em relação a eleição ganha (vai se saber, como) pela esquerda e prevê as muitas das tragédias possíveis que o povo brasileiro terá de enfrentar para sobreviver, no entanto, como não só as previ, como venho acompanhando este tsunami se movimentando e se formando desde a década de 90, quando, finalmente, chamou minha atenção.
Este, não me desperta mais medo, na medida em que fui compreendendo a força de sua capacidade destrutiva, arrastando para a morte, todo aquele que insiste em enfrenta-lo, afinal, sua força se redobra a cada instante com a poderosa adesão às suas águas dos entulhos, que pelo caminho vai encontrando.
E bota entulho nisso...
Então, depois de muito analisar, aquieto a minha mente humanista, controlo meus impulsos patrióticos, preservando minha ética pessoal e minha vida em relação ao tudo quanto, sozinha, não posso modificar, o que é bem diferente da aceitação e muito menos conformismo, apenas, a bendita lógica da sobrevivência que, afinal, é o fator mais poderoso de resistência que uma mente humana pode desenvolver, levando em consideração que pela tenaz observação não só dos sinais, mas das consequências, cheguei a não menos bendita conclusão que, nem mesmo um tenebroso tsunami, permanece por todo o tempo, provocando destruições, assim como, nenhum fiel resistente, permanecerá para sempre de joelhos.
Tudo é uma questão do ir e vir da natureza em suas especificidades, porque nada, absolutamente nada, perdura para sempre...
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